Colunista destaca que, nesta semana, o partido ficou
enfurecido com a mudança na lei do pré-sal e planeja lançar um programa
econômico de oposição.
O Partido dos
Trabalhadores (PT) tem deixado evidente que não tolera a presidente Dilma
Rousseff. Segundo o colunista Vinicius Torres Freire, da Folha de S. Paulo, a
divergência ficou ainda mais explícita no reinício do ano político.
Freire
destaca que, nesta semana, o partido ficou enfurecido com a mudança na lei do
pré-sal e planeja lançar um programa econômico de oposição.
A
situação pode causar a desmoralização do PT, caso o partido aceite as críticas,
ou em resultar em derrotas cruciais do governo no Congresso, já que sem o PT
dificilmente passarão as reformas que Dilma venha e propor.
O
partido não tem alternativa "a não ser permanecer no governo e fazer um
jogo de esquerda "para a galera"", refere a coluna.
Segundo
a publicação, o PT do Rio, onde acontece nesta sexta (26) e sábado (27) uma
reunião do partido, praticamente declarou Dilma Rousseff "persona non
grata".
Rui
Falcão, presidente do PT, divulgou uma nota na qual qualifica a mudança no
pré-sal de "retrocesso". "O PT marchará ao lado das demais
forças progressistas, dos movimentos populares e sindicais contra este ataque à
soberania nacional e ao nosso desenvolvimento independente", completa o
petista.
O
colunista destaca ainda que o motivo maior do atrito é a promessa de reforma da
política econômica, que inclui uma vaga reforma da Previdência e um teto para o
gasto público, medida que pode redundar em contenção do reajuste do salário
mínimo e das aposentadorias.
Mesmo
que ainda seja vaga a intenção, a reforma será detonada nesta sexta (26) por um
plano alternativo do PT, ou seja, um programa econômico de oposição ao governo
da presidente petista.
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