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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

CURAÇÁ: QUE SITUAÇÃO É ESTA, SENHOR PREFEITO?

Alhures um leitor escreveu que tenho o hábito de meter o bedelho onde não sou chamado.

Mesmo considerando que, na ocasição, o leitor confundiu liberdade de expressão do pensamento com opinião político-partidária, acho que carrego este defeito, principalmente quando se trata de assunto de minha província.

Opinião todos têm e eu tenho a minha: se os gestores públicos, em todas as esferas de governo, tivessem receio da desonra, dariam prioridade máxima à saúde e à educação, até porque a Constituição da República e as leis orçamentárias são generosas com esses setores fundamentais da sociedade. Sentir dor é muito difícil; não poder estudar, mesmo querendo, é degradante.

Alguns blogs da região têm noticiado que Curaçá vem passando por uma situação de penúria financeira, que resultou no atraso do pagamento de salários de servidores, inclusive dos professores da rede municipal de ensino. E isto descambou para duas situações preocupantes: os professores pararam de ensinar e, em conseqüência, os alunos ficaram impedidos de estudar.   

Presumo que o caso de Curaçá não seja isolado no contexto dos municípios brasileiros. Não deve ser único e tampouco adredemente criado pela administração.

Todavia, se a crise financeira de Curaçá é compreensível, compreensível também deve ser o dever do prefeito de explicar a situação para os munícipes interessados e engendrar uma forma legal de resolver a questão dos salários atrasados. Não compreensível é esquivar-se de fazê-lo, o que também não sei se é o caso.

Imagens valem por si sós, desde que não sejam montadas. E eu vi imagens de professores em passeatas pelas ruas de Curaçá, independentemente do que dizem os blogs. E a presunção aqui não pode ser outra: o fato existe.

Em artigo publicado no Boletim Curaçá em 23/07/2012 com o título Curaçá, seus candidatos e os planos de governo, eu dizia que Carlos Luiz Brandão Leite, descendente de respeitável e tradicional família de Patamuté, tem boa origem e linhagem, tanto do lado paterno, quanto da estirpe materna. Filho de mãe professora, que muito entende de educação, traz em seu favor a irrepreensibilidade do caráter e a honradez familiar.

Continuo com a mesma impressão, até prova em contrário.
Neste crepúsculo de governo, o mínimo que os munícipes de Curaçá esperam é uma explicação, mais do que  isto, o apoio solidário do prefeito à classe de seus servidores. Pergunto: que situação é esta, senhor prefeito?
Por >>> araujo-costa@uol.com.br

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