Investigadores acharam a gravação no aparelho
celular de um dos acusados, Raí de Souza, encontrado na última sexta-feira.
Adolescente implorou que agressores parassem
Na tarde da última sexta-feira, a Delegacia da
Criança e Adolescente Vítima (Dcav) deu um importante passo para elucidar o
crime que chocou o país.
LOCAL
ONDE JOVEM DE 16 ANOS FOI ESTUPRADA NO RIO DE JANEIRO (RJ)
Numa busca e apreensão expedida pela Justiça, os
investigadores conseguiram arrecadar o telefone celular que o acusado Raí de
Souza, de 18 anos, usou para gravar o vídeo que escandalizou e viralizou na
internet. O aparelho, que o rapaz dizia ter jogado fora, estava guardado na
casa de um amigo, Madureira, Zona Norte da cidade. Nele, a polícia encontrou
provas inequívocas de como aconteceu uma parte da sessão de estupro coletivo a
que a adolescente C.B., de 16 anos, foi submetida na manhã do último dia 21,
num barraco fétido no Morro da Barão, em Jacarepaguá. Além do vídeo que já
havia sido publicado, uma outra gravação feita, juntamente com outros dois
traficantes, os algozes introduzem objetos nas partes íntimas da menina
desacordada.
Num desses vídeos, C.B.
tenta recuperar a consciência durante o ataque. O site de VEJA apurou que, em
determinado momento, a menina, inconsciente, chegou a implorar que parassem.
Mas, em seguida, foi humilhada por um dos criminosos com xingamentos.
Em outra gravação
encontrada no celular de Raí, fica claro que um protesto em apoio aos
suspeitos, na semana passada, nas ruas de acesso à favela de Jacarepaguá, só
aconteceu por ordem do tráfico, que prometeu retaliar moradores e mototaxistas
que se recusassem a aderir.
VEJA-ABRIL
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