Criança do sexo masculino tinha sete meses. Primeira morte ocorreu no mês de maio em Petrolina.
A primeira morte por H1N1 em Petrolina, no Sertão
de Pernambuco, foi divulgada na última sexta-feira (10), pela Secretaria
Estadual de Saúde de Pernambuco. O óbito ocorreu no mês de maio, mas a
confirmação da causa da morte só correu no dia 30 do último mês. Segundo a
coordenação de Vigilância Epidemiológica do município, Silvana Mudo, não há
motivos para pânico da população. O Estado de PE já soma 57 confirmações da
doença e 14 óbitos.
Segundo Silvana Mudo, a criança era um menino de sete
meses. Ele deu entrada em um hospital da cidade com uma síndrome respiratória
aguda grave. “A gente tomou conhecimento do caso apenas no dia da morte, que
foi em 16 de maio. Mas, a confirmação só ocorreu no final do mês porque o resultado
do exame laboratorial que pode atestar a causa da morte demora alguns dias para
ficar pronto”, explica.
Segundo informações colhidas juntos aos familiares, o
bebê não tinha recebido a vacina contra a influenza, como preconiza o
Ministério da Saúde. “A gente já estava realizando a campanha contra a
influenza, onde a vacina imuniza contra vários subtipos, entre eles o H1N1.
Mas, ele não tinha recebido a dose”, destacou Silvana. Para o Ministério da
Saúde, crianças de seis meses a menores de cinco anos estão incluídas no grupo
prioritário porque correm um maior risco de contrair a doença e desenvolver um
quadro mais grave.
Com a primeira morte confirmada na cidade, Silvana diz
que a população deve ficar em alerta. “Não há motivo para pânico, mas as
pessoas precisam ficar em estado de alerta para as formas de transmissão que
são as mesmas que qualquer gripe. Nesse período mais frio, quando as doenças
respiratórias começam a surgir, se tivermos cuidado podemos prevenir até a
influenza. Os cuidados devem ser os mesmos de quando houve o surto de H1N1 em
2009”, argumenta.
A expectativa é de que o Estado fique em alerta até o
mês de setembro. “Esse ano a gente foi pego de surpresa com o início de casos
antes do período que consideramos como o auge, que é o inverno, quando a
temperatura tende a cair e as pessoas também costumam ficar mais aglomeradas.
Esse surto deve durar até o final do mês de agosto ou início de setembro.
Depois desta época os casos tendem a diminuir porque o vírus não sobrevive a
temperaturas elevadas”, ressalta.
Durante a Campanha contra a gripe foram imunizados
48.661 pessoas em Petrolina, o que equivale a 86,13% do grupo prioritário. Como
as doses não estão mais disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a
orientação da Vigilância Epidemiológica é de que, quem não tomou a vacina,
procure a rede privada.
PREVENÇÃO
Entre as medidas de prevenção estão para aquelas pessoas que apresentam sintomas de gripe: cobrir a parte nasal e oral ao falar ou tossir; higienização das mãos com álcool em gel, evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas); restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação; evitar aglomerados e ambiente fechados; manter ambientes ventilados; adotar hábitos saudáveis.
Entre as medidas de prevenção estão para aquelas pessoas que apresentam sintomas de gripe: cobrir a parte nasal e oral ao falar ou tossir; higienização das mãos com álcool em gel, evitar sair de casa em período de transmissão da doença (até 7 dias após o início dos sintomas); restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação; evitar aglomerados e ambiente fechados; manter ambientes ventilados; adotar hábitos saudáveis.
G1 PETROLINA
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