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segunda-feira, 30 de maio de 2016

CESTA BÁSICA COMPROMETE 34,5% OU ATÉ MAIS DO SALÁRIO MÍNIMO NO SERTÃO

No acumulado dos últimos 12 meses inflação foi de 13,15%. Custo da cesta básica apresentou inflação de 2,63% em abril.
O custo da cesta básica apresentou inflação de 2,63% comparando os meses de março e abril, no Sertão. O trabalhador que ganha um salário mínimo, no valor de R$ 880, gastou 34,5% da renda com a aquisição de produtos alimentícios básicos. Os dados são da pesquisa do Índice da Cesta Básica (ICB), realizada pelo colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape)

Entre os produtos que apresentaram alta nos preços estão a farinha de mandioca, o feijão, o leite, o tomate, a banana e o óleo de soja. “No caso do leite, estamos passando por um período de entressafra, o que faz diminuir a oferta, aumentando o preço do produto e dos seus derivados. A farinha de mandioca ainda sofre reflexo de um período anterior, quando teve uma menor oferta”, explica o coordenador da pesquisa, João Ricardo.

Ainda segundo o coordenador, a escassez de chuvas ao longo de meses no Nordeste e o excesso de chuvas em outras regiões produtoras, diminuiram a disponibilidade do feijão, mantendo os preços elevados. Em relação ao tomate, houve uma maior oferta de um produto de qualidade inferior. “A pequena quantidade encontrada de tomate com boa qualidade fez os preços aumentarem”, disse João Ricardo.

PODE AQUISITIVO

Segundo dados da pesquisa, em abril houve uma piora no poder aquisitivo da população. Considerando os quatro primeiros meses do ano, Petrolina e quase todo sertão apresentou uma inflação de 3,69%. No acumulado dos últimos doze meses, o nordeste teve inflação de mais de 13,15%.

“É um número alto porque passa da casa dos dois dígitos. A gente volta a ter aquela preocupação com o poder de compra da população. Por isso alertamos que as pessoas usem com muito cuidado o dinheiro, sempre fazendo as pesquisas de preço, olhando as promoções e vendo formas de encontrar produtos substituos quando os preços estiverem elevados”, destacou o coordenador da pesquisa.
G1/PE

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