O
vice-presidente do Corinthians, André Luiz de Oliveira, o André Negão, foi
preso em flagrante nesta terça-feira (22), em São Paulo, por porte ilegal de
armas. Alvo da Operação Xepa, nova fase da Lava Jato, André Negão é suspeito de
ter recebido R$ 500 mil em propinas da Odebrecht. Às 6h, agentes da
Polícia Federal foram a sua casa no Tatuapé com a missão de conduzi-lo
coercitivamente para depor na Superintendência da Corporação, na Lapa. Durante
as buscas em sua residência, os federais encontraram uma arma de fogo, sem
licença. O nome de André Negão apareceu na planilha de contabilidade
secreta de propinas da Odebrecht, sob o codinome 'Timão' ao lado da palavra
'Alface'. A planilha foi apreendida na casa da secretária dos altos executivos
da empreiteira, Maria Lucia Tavares. A empreiteira é responsável pelas obras do
Itaquerão, estádio do Corinthians, que sediou a abertura da Copa do Mundo
2014. Na planilha, André Luiz de Oliveira está ligado a 'uma anotação de
um possível pagamento' no endereço Rua Emilio Mallet, em São Paulo, 'a ser
liquidado na data de 23 de outubro de 2014, no valor de R$ 500 mil, com a
anotação do telefone'. "Em consulta a banco de dados restrito, obtém-se
a informação de que André Luiz de Oliveira reside no mesmo endereço da entrega,
tratando-se muito provavelmente, portanto, do ANDRÉ mencionado na
planilha", aponta relatório da Polícia Federal. "André Luiz de
Oliveira é dirigente do Corinthians, o que justificaria, portanto, a utilização
do codinome 'Timão'."
BAHIA NOTÍCIAS
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