Por Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
O doleiro Alberto
Youssef afirmou que entregou dinheiro de propina na casa de Mário Negromonte
quando ele era ministro das Cidades da presidente Dilma Roussef. De acordo
com matéria do O Globo, Negromonte, segundo Yousseff, era um dos líderes do PP
que passaram a repartir a propina destinada ao partido dos contratos firmados
entre empreiteiras e a diretoria de Abastecimento da Petrobras, depois da morte
do deputado José Janene, falecido em 2010.
Segundo
Youssef, os demais líderes da cúpula do PP que direcionavam valores de propina
eram João Pizzolati, Pedro Corrêa e Nelson Meurer. O doleiro disse que
entregava os valores diretamente na casa destes líderes, que se encarregavam de
distribuir a outros integrantes do partido.
“Eu
entregava os valores na casa do líder, ou na casa do na época ministro Mário
Negromonte, e eles dividiam as propinas entre eles”, afirmou Youssef.
Youssef
disse que pagou apenas para o então deputado Pedro Corrêa R$ 7,5 milhões em
2010, ano de campanha, a arrecadação aumentou. Segundo ele, os quatro
integrantes da cúpula do PP receberam, individualmente, entre R$ 200 mil a R$
700 mil por mês em 2010. Os valores para Corrêa eram entregues por Rafael
Ângulo a Adarico Negromonte, irmão de Mário Negromonte. Adarico Negromonte foi
absolvido em ação movida na Operação Lava-Jato por falta de provas.
O
doleiro voltou a afirmar que o pagamento de propina ao PP foi feito devido à
indicação de Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da
Petrobras, e que o valor correspondia a 1% do total dos contratos, incluindo
aditivos. Do total da propina, 60% iam para o partido, 30% para o então diretor
da Petrobras Paulo Roberto Costa, 5% para ele próprio (Youssef) e 5% para João
Cláudio Genú, ex-assessor do PP.
Mário
Negromonte não foi localizado para comentar a acusação.
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