Juliana Oliveira (Imagens: Reprodução/Facebook)
Juliana Oliveira, de 18 anos, estava internada
desde o dia 10 de fevereiro no Centro de Tratamento de Queimados, no hospital
Instituto Doutor José Frota (IJF), em Fortaleza, capital do Ceará.
A jovem, que estudava Economia na Universidade
Regional do Cariri (Urca), faleceu na última quarta-feira (21) após passar 11
dias internada, lutando pela vida. Juliana sofreu queimaduras de 1º e 2º graus
em 88% do corpo e não resistiu.
O crime aconteceu na noite de 9 de fevereiro. João
Batista, pai de Juliana, chegou bêbado em casa e ateou fogo na residência com
toda a família dentro.
De
acordo com as testemunhas, o homem não aceitou o pedido de divórcio da esposa.
O agricultor ateou fogo nos filhos e em si próprio. Ao ver a fumaça, vizinhos
arrombaram a porta da casa e conseguiram retirar a família das chamas. As
informações foram confirmadas pelo delegado Bruno Sampaio, que investiga o
crime.
A família
foi atendida de imediato no hospital de Assaré (CE). No entanto, Juliana se
encontrava em condições mais críticas e foi transferida de helicóptero para
Fortaleza.
No último
dia 20, o pai de Juliana e autor do crime já havia falecido. Ele tinha 90% do
corpo queimado. A mãe e o irmão de Juliana tiveram queimaduras leves; ela
permanece internada na cidade de Barbalha (CE) e o filho está com os
familiares.
ESPERANÇA
No velório
e sepultamento de Juliana, que ocorreram nesta quinta-feira (22), amigos e
familiares contam que tinham esperança na recuperação da estudante.
“Sempre a
notícia era de que ela estava melhorando um pouquinho, estava abrindo os olhos,
estava começando a ouvir. Tanto que quando eu conversei, ela reagiu um pouco, e
senti como se ela tivesse me escutando, então a morte dela foi um baque. É
muito difícil aceitar, porque ela é muito nova, estava fazendo faculdade, todo
mundo está muito abalado”, disse a prima Camila Alencar.
OZILDO ALVES
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