Antônio Alexandre travou nesta quinta-feira 14, seu último
embate: lutou pela vida desde à tardinha quando deu entrada no Hospital Nair
Alves de Souza, e acabou morrendo, às 22h30, na clínica Santa Mônica, em Paulo
Afonso, de embolia pulmonar.
Na
manhã e tarde desta sexta-feira (15), familiares, amigos e seus eleitores, os
‘cidadãos pauloafonsinos’, como gostava de se referir ao povo, foram prestar
solidariedade à família e lamentar sua morte no velório realizado no Ginásio de
Esportes Luís Eduardo Magalhães.
No
local, também estavam presentes os ex-prefeitos de Paulo Afonso Raimundo Caíres
(PSB) e Paulo de Deus (PMDB), este último com quem Antônio percorreu todo
município na tentativa de elegê-lo nas últimas eleições. Mas neste
momento, a única dor que atravessava a todos, incluindo os colegas de
Parlamento era a despedida definitiva.
Outro político que compareceu ao ginásio foi o amigo, presidente
da Bahia Pesca e suplente de deputado estadual, Dernival Oliveira Jr. (PP).
A
maioria dos seus pares também compareceu ao velório e sepultamento. O mais
abatido, pela proximidade com que vivera este ano de 1º mandato era o
vereador Mário Galinho (SD), a quem Antônio recebeu como um filho: “Eu perdi um
irmão e Paulo Afonso perdeu um amigo, ele era um irmão e nunca deixou de me dá
um conselho, tudo o que aprendi devo a ele”, disse em entrevista ao programa
Radar 89′, da Rádio Delmiro FM.
Jean
Roubert (PTB), que assim como Antônio Alexandre liderou uma bancada, nunca
permitiu que se criasse animosidade entre eles, ao contrário, ficaram amigos e
partilharam as dificuldades, passaram a ter o mesmo discurso, e lutar pelas
mesmas coisas:
“Antônio
era incisivo e guerreiro, se entregava e lutava por aquilo que acreditava,
nesse ano que passei com ele em bancadas opostas, tive a oportunidade de
conviver e aprender, até porque um homem que teve sete mandatos tem o que
ensinar, infelizmente neste momento o Parlamento vai perder um arauto, um homem
que se levanta, a política fica com esse espaço vazio”, disse Jean em entrevista
ao Radar 89′.
Às
17 horas o cortejo seguiu por toda Avenida Apolônio Sales até o cemitério Padre
Lourenço Tori. O caixão com o corpo de Antônio deixou o salão debaixo de muitos
aplausos e foi conduzido em um caminhão do Corpo de Bombeiros.
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