Com
mais de 260 mil visualizações, um vídeo publicado em 24 de maio no site internacional
Live Leak mostra um flagrante, no mínimo inusitado, de um homem mantendo
relações sexuais com um tubo em um prédio na China. Ele olha ao redor e coloca
o órgão genital no cano e faz movimentos sexuais.
Em maio de 2015, o Bocão
News noticiou o caso do “tarado do
carro”, como foi
apelidado um homem que fazia sexo com escapamentos de veículos no estado de
Rondônia.
A reportagem do Bocão News conversou com a psicóloga clínica e
analista do comportamento, Isaura Moura. Segundo a especialista, apesar do sexo
também ser uma necessidade básica do ser humano, as convenções sociais precisam
ser adaptadas a vida do indivíduo e quando há dificuldade de adaptação, deve-se
apurar a possibilidade de patologia no comportamento. Pode haver uma linha
tênue entre, fantasia sexual e comportamento patológico.
Psicóloga
clínica - Isaura Moura
“O sexo é uma das nossas
necessidades básicas e tem valor de sobrevivência, assim como alimentação, ou
seja, está associado a preservação da espécie. Porém temos padrões socialmente
e moralmente aceitos, que se internalizados revelam a curva normal do
comportamento. Se o indivíduo não consegue se adaptar aos padrões morais isso
soa como patologia, mas precisa de uma avaliação com especialista”, explica.
Sobre o limite entre
fantasia sexual e patologia, Isaura destaca os valores morais socialmente
aceitos como referência. “A exemplo deste acaso, que o indivíduo tem atos
sexuais com objeto, soa bizarro e doentio, mas mesmo assim precisa de
avaliação. O princípio básico da fantasia saudável é o que seria moralmente
aceito socialmente e que preserve a integridade física, moral e
psicológica do indivíduo", analisa.
Perceber este limite é
importante para o indivíduo que precisará de ajuda de um especialista. Para a
psicóloga quando alguém demonstra falta de adaptabilidade social, existe a
possibilidade de comportamento patológico. “Quando o comportamento sexual, que
pode ter traços bizarros, de alguma forma começa a interferir em algumas áreas
da vida do indivíduo, no trabalho, relações conjugais, ou seja, quando ecoa
socialmente, há a possibilidade a ser avaliada de um comportamento patológico”,
afirma.
Por Tony Silva (twitter: @Tony_SilvaBNews) | Fotos: Reprodução
Nenhum comentário:
Postar um comentário