O homem
que tentou atirar em Ana Hickmann, Rodrigo Augusto de Pádua, 30 anos, era
obcecado pela apresentadora. Pádua atualizava um perfil no Instagram, onde
fazia declarações de amor para ela. "Que cabeça você acha que eu tenho
para ficar aqui fazendo um monte de declarações de amor se você só me ferra e
não tem um pingo de carinho e consideração por mim?", se queixou em uma
postagem. Armado, o fã se hospedou no mesmo hotel que a apresentadora estava em
Belo Horizonte e tentou atingi-la. Ana não ficou ferida, mas Pádua foi morto no
local após entrar em luta corporal com o cunhado de Ana, Gustavo Correa. Pádua
demonstrava nutrir também um desejo sexual pela apresentadora. Ele chegou a
compartilhar fotos do pênis, declarando se sentir desprezado. "Ana
Hickmann, meu amor, eu estou muito triste porque você gosta de me ver assim e
ainda brinca com isso? Eu quero seu carinho, seu amor, não quero ser magoado!
Eu te dou tanto amor, sou tão bom pra você e os meus dias estão desse jeito. Eu
não estou dormindo direito, meus dias estão uma merda e a minha saúde indo pra
casa do. Obrigado mesmo", reclamou em outra mensagem. Já no Twitter, Pádua
atualizava, ao menos, três contas sobre Ana. "Há mais de um ano que é você
e só você. Eu penso, sonho e suspiro somente por você, meu amor!",
escreveu em dezembro de 2015. Ele chegava a reclamar que a apresentadora usava
mais o Facebook do que o Instagram. "Vc acha maneiro me ver com ciúmes?
Tudo bem, eu tbm acho legal de vez em quando, pq apimenta essa coisa que nós
vivemos... mas isso é muito diferente de machucar e maltratar... e esta é a
única coisa que vc tem feito: ME MALTRATAR(face)!", compartilhou na sexta
(20), um dia antes do atentado. Ele acreditava que vivia uma relação com a
apresentadora. Helisson Augusto Pádua, irmão do fã, confirmou a paixão por Ana
após fazer o reconhecimento do corpo na porta do hotel Ceaser Business, em Belo
Horizonte. "Ele já vive dentro de casa há muito tempo. Nós descobrimos que
ele era fã dela há pouco tempo pelas redes sociais. Ele era muito tranquilo,
muito amoroso e carinhoso com a minha mãe", afirmou, surpreso. Helisson
contou que o irmão vendeu objetos para visitar Belo Horizonte. "Ele nunca
andou armado, só malhava. Nós somos de Juiz de Fora, ele vendeu um monte de
coisas e disse que iria para Belo Horizonte conhecer a cidade", contou.
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