JOVEM VÍTIMA DE ESTUPRO
COLETIVO PRESTA SEGUNDO DEPOIMENTO. Ao chegar à Cidade da Polícia (sede das delegacias
especializadas, na zona norte) acompanhada da mãe e da advogada Eloísa Samy
Santiago, a vítima teve a cabeça coberta por um agasalho e não deu entrevistas
Uma operação da
Polícia Militar no Morro da Barão, zona oeste do Rio, onde uma jovem de 16 anos
sofreu um estupro coletivo, terminou em tiroteio, mas sem feridos. De acordo
com a PM, 70 agentes de sete batalhões participam da operação, com apoio de
helicóptero, veículos blindados e do Batalhão de Ação com Cães (BAC).
Um
dos suspeitos de ter cometido o estupro foi detido e levado à Central de
Garantias da polícia Civil, para identificar e capturar outros criminosos, mas
liberado mais tarde por falta de provas. As investigações do caso estão a cargo
da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), porque imagens do
crime em vídeo circularam pela internet e redes sociais.
Além
de capturar os agressores, a ação teve como objetivo “dar maior sensação de
segurança à população”, disse a PM em nota.
O
Morro da Barão é o local onde a adolescente foi estuprada por 33 homens,
segundo o depoimento da própria jovem à polícia. Na sexta-feira, a Polícia
Civil já havia realizado uma operação para cercar a casa onde teria ocorrido o
crime. Foi feita perícia no local. Roupas e material usado na endolação de
drogas também foram apreendidos. Fotos divulgadas pela assessoria de imprensa
da Polícia Civil mostram uma cama e uma televisão.
No primeiro depoimento, a jovem disse que 33
bandidos armados de fuzis e pistolas participaram das agressões sexuais que
sofreu em uma casa no morro do Barão, na Praça Seca, zona oeste do Rio de
Janeiro
Em depoimento à Delegacia de Repressão a Crimes
de Informática (DRCI) da Polícia Civil, a adolescente de 16 anos disse que não
conhecia nenhum dos agressores
Até o momento, foram identificados quatro
homens: Michel Brazil da Silva, de 20 anos, Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20
anos, Raphael Assis Duarte Belo, de 41 anos, que aparece na imagem do lado da
jovem, e Marcelo Miranda da Cruz Correa, de 18 anos, envolvido na divulgação
das imagens da vítima. Porém, as autoridades ainda não pediram a prisão de
nenhum deles
O crime causou revolta e mobilização na web.
Usuários das redes sociais divulgaram a imagem de uma mulher crucificada no símbolo
de Vênus, além de cobrar medidas das autoridades e da sociedade contra a
banalização dos casos de estupro e violência contra a mulher. O caso também
ganhou destaque da mídia internacional e foi noticiado no Canadá, Inglaterra e
Índia, entre outros países. As publicações destacaram a violência do caso e
relataram preocupação com Olimpíada e 'cultura do estupro' no País.
Manifestantes montaram um mural em apoio a vítima de estupro
coletivo; no Brasil, uma mulher é violentada a cada 11 minutos
MSN NOTÍCIAS
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