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sexta-feira, 11 de março de 2016

APÓS 3 MESES DA MORTE DE BEATRIZ, PROTESTO PEDE ELUCIDAÇÃO DO CASO

Escola Maria Auxiliadora se pronunciou e afirmou que está colaborando. Pai de Beatriz cobrou a colaboração do Governador de Pernambuco.
Após três meses da morte de Beatriz Mota, assassinada com 42 facadas, durante a aula da saudade das turmas do terceiro ano do Colégio Nossa Senhora Maria Auxiliadora em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, ainda não foi identificado o autor do crime. Para cobrar a elucidação do caso, que está sob investigação da Policia Civil, uma manifestação foi realizada nesta quinta-feira (10) na Praça Maria Auxiliadora, no centro da cidade.
Representante da Escola Maria Auxiliadora faz leitura de carta (Foto: Juliane Peixinho/ G1)Representante da Escola Maria Auxiliadora faz
leitura de carta (Foto: Juliane Peixinho/ G1)
Além dos pais da menina, Sandro Romilton e Lúcia Mota, amigos e a população, o manifesto contou com a participação, pela primeira vez, de uma representante oficial da Colégio Maria Auxiliadora que leu uma carta em nome da direção da instituição de ensino. “Pedimos a punição do culpado. O colégio teve a iniciativa do Disk denúncia que hoje está com valor aumentado para R$10 mil. Todas as solicitações da polícia estão sendo atendidas de imediato e nenhum momento houve barreira de entrada no colégio para as investigações. Já fizemos contato com o Ministério Público no sentido de elucidar o caso. O colégio está muito empenhado em colaborar que o caso seja elucidado o mais rápido possível”.
A manifestação teve um teor de cobrança. “A gente precisa de uma resposta. A polícia os responsáveis nos devem satisfações, queremos saber quem está ajudando, quem está contribuindo com o caso, quais são as dificuldades e o que está acontecendo que está demorando tanto. Nós estamos aumentando o nível de cobrança. A escola está participando e acho que com a colaboração da escola tudo vai dar certo”, relata o pai Sandro, que é professor e lecionava na escola da filha, em aconteceu o crime.
 
População adere ao protesto em prol de Beatriz (Foto: Juliane Peixinho/ G1)População adere ao protesto em prol de Beatriz
(Foto: Juliane Peixinho/ G1)
O pai questionou a colaboração do governo do estado de Pernambuco para desvendar o crime brutal da filha de 7 anos. “Estamos correndo atrás das pessoas e das instituições. Queremos saber o porquê do governador de Pernambuco, Paulo câmara, ainda não se pronunciou. Nós já conversamos com todas as autoridades, menos com eles. Não sabemos porque eles fogem. A injustiça já foi feita com nossa família e não queremos que outra injustiça seja feita com outras famílias”, ressalta.
Emocionada, Lúcia Mota tenta explicar a dor da perda ao longo desses três meses de ausência da filha. “É difícil, não tem como explicar essa dor. Eu acredito na justiça e isso será revelado. Nossa vida parou no dia 10 de dezembro de 2015 e de lá para cá só Deus tem nos sustentado”, argumenta.
ENTENDA O CASO:
A menina Beatriz Agélica Mota foi morta no dia 10 de dezembro de 2015 com cerca de 42 facadas durante a aula da saudade das turmas do terceiro ano do colégio Nossa Senhora Auxiliadora.  A criança saiu de perto da mãe para beber água e não retornou. O corpo foi encontrado minutos depois, em uma sala de material esportivo que estava desativada. Até o momento nenhum suspeito foi preso.
Um vídeo elaborado pela  TV Grande Rio, afiliada da Rede Globo em Petrolina, mostra os passos da menina Beatriz, antes do crime. Os horários foram sincronizados com os registrados nas câmeras. É possível assistir a hora em que a menina conversa com Lúcia Mota,última vez em que Beatriz aparece nas imagens a festa de formatura.
Retrato falado do suspeito de matar garota Beatriz, em Petrolina (Foto: Thays Estarque/G1)Retrato falado do suspeito de matar garota Beatriz,
em Petrolina (Foto: Thays Estarque/G1)
Um retrato falado foi divulgado pela polícia a partir de depoimentos de pessoas presentes na festa, que viram uma pessoa estranha perto do bebedouro e descreveram como seria essa pessoa. Também pelo disk denúncia está sendo oferecido R$10 mil para quem der informações do suspeito. A polícia também disponibilizou um número pelo Whatsapp para receber informações que acrescentem no caso de Beatriz.

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