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sábado, 9 de janeiro de 2016

CITADO NA OPERAÇÃO LAVA-JATO, JAQUES WAGNER ESTÁ NO OLHO DO FURACÃO

Depois da divulgação da troca de mensagens com o ex-presidente da OAS, o ministro da Casa Civil aparece agora em documento apreendido no gabinete de Delcídio do Amaral em que a campanha do ex-governador da Bahia surge como destinatária de recursos desviados da Petrobras
Braço direito da presidente Dilma Rousseff e principal articulador contra o processo de impeachment no Congresso Nacional, o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, é o novo personagem do governo a viver dias de tormenta e inferno astral. A nuvem negra que paira sobre o Palácio do Planalto desde o início do segundo mandato — e acabou por minar os principais aliados da presidente — fecha o tempo agora para Wagner, citado na Operação Lava-Jato como beneficiário de dinheiro desviado da Petrobras.

Documento apreendido no gabinete do ex-líder do governo no Senado Delcídio do Amaral (PT-MS) atribui ao ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró a revelação de que o chefe da Casa Civil recebeu “um grande aporte de recursos” para a campanha ao governo da Bahia, pelo PT, em 2006. O direcionamento dos recursos desviados teria ficado a cargo do então presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli. Naquele ano, Jaques Wagner conquistou o mandato de governador, sendo reeleito em 2010.

Em um mês em que a calmaria do recesso parlamentar deveria ajudar os aliados de Dilma na construção da defesa e na montagem de uma estratégia que barre o impedimento do seu mandato, o governo se volta na administração de mais uma crise interna. Esta semana também vazou uma troca de mensagens entre Wagner e o ex-presidente da construtora OAS Leo Pinheiro. O empresário é réu na Lava-Jato.

Com os principais atores do governo derrubados ao longo dos últimos meses e sem um líder capaz de agregar a base aliada e melhorar a relação entre o Legislativo e o Executivo, Wagner vem atuando desde outubro como o homem de confiança de Dilma nas negociações na Câmara dos Deputados e no Senado. Antes de assumir a missão da tropa de choque do Palácio, “Galego”, como ele é chamado pela presidente, esteve à frente do Ministério da Defesa desde o início de 2015
CORREIO BRAZILIENSE

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