O Tribunal Superior Eleitoral começará a ouvir no dia 15
deste mês seis testemunhas arroladas pelo PSDB em duas ações impetradas pelo
partido que acusam a presidente Dilma Rousseff de abuso de poder político e econômico na campanha pela
reeleição.
Uma delas é a lavradora Marinalva Gomes Filha, que mora em Paulo
Afonso, na Bahia. Na sua
casa pobre na zona rural do município, ela recebeu a presidente Dilma e o
ex-presidente Lula em agosto para gravar um depoimento elogiando os programas
sociais petistas. Depois, dona Nalvinha, como é conhecida, deu entrevista
dizendo que “tudo que tenho aqui foi Dilma que me deu”, inclusive aprótese
dentária e um fogão a lenha.
Esta entrevista motivou as ações do PSDB. Ela será ouvida por carta precatória
pelo juiz eleitoral local.
Outras cinco testemunhas
arroladas pelo PSDB em outras ações irão à Brasília depor. Entre elas o
carteiro Valdir Antônio Candeu, de São José do Rio Preto,
funcionário da ECT que entregou panfletos da campanha da petista. Também foram
arrolados Renato Dias de Rezende, Fabriny Faier Libério, Gilberto Xavier Pinto
e Fátima Aparecida de Azevedo Guedes em ações que envolvem a participação de
sindicatos e da máquina pública federal na campanha da presidente.
Redação
redacao@ozildoalves.com.br
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