Robina, de 15 anos, foi diagnosticada com o distúrbio quando tinha seis meses de vida. O pai conta que ela permanece na gaiola durante o dia e sai durante a noite. Segundo ele, a filha quebra objetos e prejudica as pessoas quando está livre. A jovem não consegue falar e mexer a parte direita do corpo, mas se move. Asiya por sua vez, de 18 anos, que sofre do mesmo distúrbio neurológico, também vive dentro de uma gaiola. O pai diz que a mantém presa quando ela se torna violenta.
“Gostaria que minha filha se recuperasse desse sofrimento”, disse a mãe em entrevista.
A família relatou que pediu ajuda ao Talibã, grupo radical que voltou ao poder no país em agosto do ano passado, e a organizações não governamentais para obter um tratamento adequado.
As adolescentes foram levadas a hospitais para acompanhamento médico, mas os tratamentos não dão resultado. A família foi orientada a buscar novos tratamentos no Paquistão mas não tinham recursos para arcar com a viagem.
Segundo a publicação, Zuhair Ahmad Zandani, chefe da Enabled Children Initiative, uma organização que ajuda pessoas com deficiência no Afeganistão, disse que o instituto está disposto a pagar pelo tratamento médico de Asiya no exterior.
Fonte: Bocão News
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