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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

APÓS ALICIAMENTO DE MENINA DE 14 ANOS, POLÍCIA INVESTIGA ESQUEMA DE PROSTITUIÇÃO PELA INTERNET NO APLICATIVO


Conversas identificadas no celular do empresário relevam que ele contratou serviços de prostituição — Foto: Reprodução/Whatsapp
EMPRESÁRIO FRANCÊS É PROCURADO POR CONTRATAR 'SERVIÇO' DE ADOLESCENTE. DELEGADO DESCREVEU QUE REDE DE PROSTITUIÇÃO USA APLICATIVO DE MENSAGENS PARA AGENCIAR GAROTAS EM MACAPÁ E SANTANA.

A Polícia Civil investiga há quase um mês a atuação de uma rede de prostituição que usa as redes sociais para aliciar garotas em Macapá e Santana. O caso chegou até a polícia após um empresário francês contratar o serviço de uma adolescente de 14 anos e levá-la para Oiapoque, a 590 quilômetros da capital, na fronteira com a Guiana Francesa.

De acordo com o delegado Charles Corrêa, que atua em Oiapoque, as investigações acontecem desde o fim de agosto e chegaram até o francês depois que o tio da adolescente passou a suspeitar que ela foi levada para a cidade fronteiriça com esse intuito.
“Com a ajuda do tio conseguimos chegar até o hotel em que eles estavam hospedados. Os dois foram levados para a delegacia, onde prestaram depoimentos”, contou Corrêa.
O telefone do suspeito foi apreendido pela polícia e foi periciado, onde foram encontradas conversas sobre contratação de prostitutas por meio de grupos de WhatsApp.
Adolescente e empresário foram ouvidos na delegacia de Oiapoque — Foto: Divulgação/Polícia Civil
A princípio, a adolescente negou estar envolvida no esquema de prostituição e alegava ser namorada do empresário. Sem a denúncia da vítima, a polícia liberou os dois.
Mas, depois, após insistência da família e o empresário voltar para a Guiana Francesa, a adolescente descreveu a participação dela no esquema e disse que recebeu do francês R$ 750 para viajar da capital para Oiapoque.
“Ele costuma vir a Macapá e, através de grupos clandestinos, onde as garotas são agenciadas por cafetões, conseguiu o contratar a adolescente, assim como outras”, disse o delegado.
A polícia fez o pedido de prisão preventiva do empresário, que foi decretado no dia 12 de setembro, mas até a última atualização desta matéria, ele não havia sido preso. O empresário, que não está no Brasil, é considerado foragido da Justiça brasileira.
A Polícia Civil agora trabalha na desarticulação dessa rede de prostituição, indo atrás dos administradores desses grupos. O trabalho vai ser em conjunto com o Conselho Tutelar de Santana e a Polícia Militar, para combater o aliciamento de menores de idade para a prostituição e o turismo sexual.
G1


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