PLANTÃO POLICIAL
Morreu neste sábado (08) um
dos traficantes mais procurados do Rio de Janeiro. Celso Pinheiro Pimenta de 33
anos, conhecido como Playboy. Ele morreu após ser baleado em uma
operação na Zona Norte do Rio. Playboy estava foragido desde o dia
26 de agosto de 2009, quando se aproveitou do direito ao regime semiaberto e
saiu do Instituto e não voltou. Estava foragido pelos crimes de tráfico de
drogas, roubos e homicidios. Depois de seis longos anos foi morto durante um
confronto com policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da
Polícia Civil e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia
Federal, numa ação conjunta no Morro da Pedreira, em Costa Barros. Ele tinha
recompensa oferecida por sua captura, pelo Disque Denúncia, de R$ 50 mil. A
ação para prender Playboy contou com 80 policiais, carros blindados, um
helicóptero e o apoio de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais da
Polícia Civil e da inteligência da PM do Rio. Houve troca de tiros entre
os agentes e seguranças do chefe do tráfico do Morro da Pedreira, que fugiram
pela mata. Playboy também efetuou alguns disparos contra os policiais e tentou
fugir e acabou sendo atingido. Na residência, uma pistola e fuzil foram
apreendidos. Ele chegou a ser levado para o Hospital Geral de Bonsucesso, no
Subúrbio. O criminoso era um dos chefes do Morro da Pedreira e aterrorizava a
região. Playboy ganhou esse apelido porque foi criado em Laranjeiras, na Zona
Sul do Rio, numa família de classe média e desde os 16 anos já era bandido.
Delegados de diferentes corporações detalharam a operação que terminou com a
morte de Playboy. Durante a coletiva, o Comando de Operações Especiais
(Coe) da PM anunciou que vai ocupar o Complexo da Pedreira por tempo
indeterminado. A determinação é da Secretaria de Segurança junto ao Comando da
Policia Militar. "As ações visando a prisão de marginais e a apreensão de
armas continuarão", afirmou Antônio Goulart, da inteligência da Polícia
Militar. A Polícia Federal afirmou que investiga Playboy e sua quadrilha há um
ano. A corporação levantou locais onde o bandido poderia estar. "Outros
serão presos em breve", afirmou João Luiz Araujo, delegado da Polícia
Federal e ainda terminou dizendo que a presença de policiais e agentes do
estado na folha de pagamento de Playboy, não é impossível de ocorrer. As
investigações continuam.
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