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segunda-feira, 2 de março de 2015

SERTÃO-MULHER DENUNCIA EX POR TENTAR MATÁ-LA: “ME OBRIGAVA A USAR E VENDER DROGAS”

Ex-companheiro deu cinco facadas em jovem de 20 anos, diz Wilma Alves. Polícia Civil vai pedir à Justiça a prisão preventiva do suspeito.


Mulher diz ter sido atacada e atingida por cinco facadas (Foto: Ellyo Teixeira/G1)A jovem Maria Carolina, de 20 anos, procurou nesta segunda-feira (2) a Delegacia da Mulher para denunciar seu ex-companheiro por maus tratos sofridos, cárcere privado, coação, ameaça e até uma tentativa de homicídio. Segundo Carolina, no dia 15 de fevereiro, seu agressor invadiu a casa da avó dela e desferiu cinco facadas, só indo embora após ela se fingir de morta.
Vítima sofria agressões e queimaduras de cigarro pelo corpo (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Vítima diz sofria agressões e queimaduras de
cigarro pelo corpo (Foto: Ellyo Teixeira/G1)
“Estávamos juntos há seis anos e eu terminei o relacionamento. Ele ficou inconformado e me perseguiu. Me escondi (sic) na casa da minha avó, mas ele descobriu. No domingo de carnaval, ele invadiu a residência e deu cinco facadas nas costas. Me fingi de morta até ele ir embora e depois pedi socorro”, contou Maria.
Delegada da mulher, Wilma Alves (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Delegada da mulher, Wilma Alves (Foto: Ellyo
Teixeira/G1)
Após a denúncia na delegacia, a delegada da mulher Wilma Alves realizou uma audiência entre vítima e o companheiro. Ele não foi preso porque não foi configurado o flagrante. Presente à delegacia, o suspeito não quis falar com a imprensa.

“O agressor foi para uma audiência onde prestou depoimento, mas não posso dar detalhes sobre isso ainda. Vou solicitar a sua prisão para a Justiça. Ele é um sujeito perigoso e não pode ficar solto”, disse.


"Vivia com medo"
Maria Carolina contou em depoimento que seu ex-companheiro é um grande traficante de drogas da Zona Sudeste. Durante os seis anos que passaram juntos, a jovem afirmou que foi obrigada a consumir e vender entorpecentes.

“Eu vivia sob pressão porque eu tinha que ajudar nos negócios (vender drogas). Quando eu me negava, eu era trancada em um quanto da nossa casa e apanhava. Ele sempre disse que ia me matar se eu largasse ele(sic). Como consegui escapar da morte uma vez, eu decidi denunciar ele para a polícia”, relatou.

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