E sabe o que ela disse? Que não vê a hora de voltar para o Brasil pra ver a mãe dela, que vai comemorar 100 anos.
Maria Lúcia contou em entrevista à GloboNews que tomar vacina foi um alívio.
“Hoje é o primeiro dia, mas acho que a coisa mais importante é que tem luz no fim do túnel […] e eu sou a prova”, afirmou.
Como conseguiu
A brasileira disse que conseguiu tomar a vacina porque trabalha no sistema de saúde – no Hospital Universitário Royal Free – e é do chamado grupo de risco por já ter passado por um transplante de rim.
Por isso Maria Lúcia foi uma das primeiras selecionadas para receber a imunização, logo no primeiro dia da campanha de vacinação.
Ela contou que estava de folga quando um colega de trabalho falou para ela checar seu e-mail. Isso porque alguns dos funcionários do Hospital Universitário Royal Free seriam também vacinados nesta primeira fase da campanha. E deu certo.
Segunda dose
Maria Lucia tem que aguardar agora a segunda dose da vacina, prevista para o dia 5 de janeiro. E ela vai ter que segurar a ansiedade até lá.
Só depois disso vai viajar ao Brasil pra visitar a mãe.
“Eu estou cansada, está todo mundo cansado – da doença, de ficar em casa, de todas essas restrições”, disse a pesquisadora.
A vacinação contra a Covid-19 começou nesta terça-feira, 8, no Reino Unido, após o imunizante desenvolvido pelas empresas Pfizer e BioNTech receber autorização para uso emergencial.
As primeiras doses serão aplicadas em profissionais do sistema de saúde, idosos com mais de 80 anos e funcionários e moradores de casas de repouso do Reino Unido.
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