As diligências desta fase ocorreram em Feira de Santana, Salvador e São Gonçalo dos Campos, com a participação de cerca de 100 policiais federais, 11 auditores-fiscais e três analistas tributários. A operação é um desdobramento da El Patrón, deflagrada em dezembro de 2023, quando houve 10 prisões preventivas, 33 buscas e apreensões, bloqueios superiores a R$ 200 milhões e sequestro de 26 imóveis, além da suspensão de atividades de seis empresas .
Em 25 de fevereiro de 2025, o Ministério Público da Bahia denunciou o deputado e um oficial da PM por lavagem de dinheiro, no âmbito do mesmo caso, relatando transações em espécie e indícios de ocultação patrimonial em Feira de Santana. Em 9 de agosto de 2025, o Supremo Tribunal Federal reverteu decisão do STJ e determinou a continuidade da Operação El Patrón, validando o uso de relatórios do Coaf nas apurações.
A defesa de Binho Galinha tem negado as acusações e atribuído o caso a perseguição política em notas anteriores divulgadas à imprensa, afirmando confiança no devido processo legal.
Até a publicação desta matéria, a PF e o MP-BA informaram que as investigações seguem em andamento para identificar demais envolvidos e cumprir os mandados remanescentes. Caso condenados, os investigados podem responder a penas que, somadas, ultrapassam 50 anos de reclusão.
Por Chico Sabe Tudo
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