O farmacêutico, chamado pela família, utilizou um oxímetro e detectou saturação de 84 e batimentos cardíacos fracos. Diante disso, o Corpo de Bombeiros foi acionado e verificou que, apesar de a bebê não apresentar rigidez nos membros inferiores, não havia atividade elétrica no coração. Ela foi levada novamente ao hospital, onde os médicos confirmaram, mais uma vez, o óbito.
O laudo emitido pela Polícia Científica indica que a morte ocorreu no momento em que o óbito foi declarado pela primeira vez no hospital, às 3h30 da manhã. De acordo com o perito responsável, as sensações de calor, sinais de pulso e saturação durante o velório poderiam ter sido causadas por outros fatores, ainda a serem detalhados no laudo anatomopatológico, que deve trazer mais informações sobre a causa da morte.
Cristiano dos Santos continua a buscar respostas sobre o que ocorreu com sua filha. “Você colocava a mão nela e sentia que ela apertava a mão, puxava o dedo”, relatou, ainda impactado pelo que presenciou. Para ele e sua família, o intervalo entre a primeira declaração de morte e os sinais vitais apresentados no velório suscita muitas dúvidas, e eles esperam esclarecimentos sobre a atuação médica e o que poderia ter causado essa confusão
O Ministério Público está acompanhando o caso e as investigações continuam para apurar se houve falhas no atendimento hospitalar ou outros fatores que possam ter interferido no diagnóstico inicial.
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