O caso precisou de intervenção policial e foi atendido por uma guarnição da 66ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Feira de Santana). No comando da guarnição, o sargento Cotias constatou a ocorrência, ao chegar à unidade de saúde. “Havia um pequeno desentendimento entre duas famílias por conta da troca de corpos. A primeira família foi ao hospital pela manhã, pegou o corpo e fez o sepultamento", relatou o PM.
"A segunda [família] foi na parte da tarde e o hospital ia fazer o mesmo procedimento, mas um dos membros insistiu para ver o corpo”. Segundo o sargento, se não fosse a atitude e insistência desse familiar da mulher de prenome Maria Luísa, a situação não teria sido descoberta. Ao fazer o reconhecimento do corpo, foi verificada a existência da troca, e a outra família procurada para desfazer o erro.
“Imediatamente, após conversar com as partes, a melhor solução foi retirar o corpo e assim foi constatado que o corpo retirado não pertencia à primeira família que fez o enterro e, sim, à família de Maria Luísa”, relatou o sargento Cotias. Ainda de acordo com o policial, o procedimento de regularização das trocas dos corpos foi feito junto com as funerárias e a direção do hospital.
Em nota, o Hospital Clériston Andrade lamentou o ocorrido e informou que vai apurar o caso e ouvir todos os envolvidos. "A direção da unidade esclarece que os corpos estavam bem identificados, sendo a única coincidência o primeiro nome: “Maria”. O filho de uma das vítimas fez o reconhecimento e a funerária a remoção do corpo, protocolo estabelecido justamente para controlar este tipo de situação", informou.
"Uma outra medida adotada pelo hospital para evitar troca de corpos de vítimas de Covid-19 foi o desenvolvimento de um saco com uma parte transparente para mostrar o rosto da pessoa (ver imagens abaixo). Uma funcionária do hospital, que também é costureira, já confeccionou cerca de 80 sacos específicos para pacientes com Covid", destacou ainda a unidade de saúde no comunicado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário