Petrobras anunciou outro reajuste para este
sábado (7/7). Valores no DF podem ser até 175% maiores do que nas refinarias
Assustados
com os recentes aumentos no preço da gasolina, os brasilienses podem preparar o
bolso novamente. A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (6/7) o segundo aumento
no valor do combustível neste mês.
A partir de sábado
(7), a gasolina terá reajuste de 1,07% nas refinarias da estatal e passará a
custar R$ 2,0249 por litro. O aumento deverá chegar rapidamente às
bombas. No Distrito Federal, o litro custa ao consumidor até 175%
mais caro do que quando sai da refinaria. Ou seja, quase três vezes mais – e poucos
motoristas sabem disso. Essa diferença no valor final se dá por fatores como o
transporte da mercadoria.
No mês,
o combustível acumula alta de 3,92%, ou seja, de quase R$ 0,08, já que no final
de junho a gasolina era negociada a R$ 1,9486.
Na última
quarta (4), os moradores da capital federal
depararam-se, logo cedo, com um reajuste de até R$ 0,50 no preço do litro da
gasolina. De acordo com alegação dos postos, os novos números já eram
resultado de dois aumentos – que haviam somado 2,24% – autorizados pela
Petrobras anteriormente.
Último levantamento
feito pela Agência Nacional do Petróleo (ANP),
na semana de 24 a 30 de junho, em 47 postos do Distrito Federal,
mostrou que o valor médio cobrado pelo litro da gasolina foi de R$ 4,43, com
variação entre R$ 4,19 e R$ 4,89. Entretanto, conforme revelou o mesmo estudo,
o consumidor do DF chegou a pagar R$ 4,09 em junho.
DESDE O DIA 19 DE FEVEREIRO DE 2018, A PETROBRAS
DECIDIU TORNAREM PÚBLICAS AS INFORMAÇÕES SOBRE O IMPACTO DOS TRIBUTOS – QUE
PODEM SER ENCONTRADAS NO SITE DA EMPRESA – NO PREÇO FINAL
DO PRODUTO. NA PÁGINA VIRTUAL, TAMBÉM É POSSÍVEL DESCOBRIR TODOS OS INSUMOS
USADOS NA FABRICAÇÃO DA GASOLINA, BEM COMO ENTENDER QUAIS TAXAS ELEVAM TANTO O
VALOR DO COMBUSTÍVEL.
As
planilhas disponíveis mostram que os impostos são os maiores responsáveis por
manter o produto em cifras assustadoras. Cerca de 45% do preço final da
gasolina é referente a encargos, sendo 29% deles estaduais – a exemplo do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) – e 16% federais,
como Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), PIS/Pasep e
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
(Com
informações da Agência Brasil)
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