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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

‘SÃO PODRES INTEIRAMENTE’: Advogado diz que NÃO HÁ ‘10% DE JUIZ HONESTO’ no Tribunal de Justiça Baiano

O advogado Felisberto Odilon Córdova, que na última quinta-feira (3) acusou um desembargador de Santa Catarina de ter pedido R$ 750 mil em propina para julgar causas em seu favor, disparou contra a Justiça baiana em entrevista à CBN.

À rádio, Felisberto destacou que é preciso preservar as instituições, mas que isso não significa que dentro delas não haja “maçãs podres”. Ao ser perguntado se já recebeu ameaças, ele confirmou: “de outros tribunais”.

Salientando que o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) “ainda é dos melhores” do país, Córdova critica o TJ-BA: “Nós conhecemos tribunais, como o da Bahia, que são podres inteiramente. Talvez não tenha 10% de juiz honesto lá dentro”.

AMAB emite nota de repúdio após advogado dizer que TJ-BA não tem ‘10% de juiz honesto’

A Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB) divulgou uma nota de repúdio, após as declarações do advogado Felisberto Odilon Córdova, de que o Tribunal de Justiça da Bahia é “podre” e que não tem “10% de juiz honesto lá dentro”.

Segundo a entidade, que congrega os juízes e desembargadores da Justiça estadual, as palavras do advogado catarinense são “insinuações de cunho difamatório” e “mostram desequilíbrio e preconceito”. Destacando que o acusador não apresentou dados concretos ou informações comprobatórias, a AMAB diz que, para “minimizar o afronte cometido contra o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Felisberto Odilon Córdova “faz comparações abstratas com o Tribunal de Justiça da Bahia e generaliza agressões, de forma gratuita, aos magistrados baianos”.

A nota de repúdio diz ainda que a afirmação do advogado “tenta apontar superioridade ética e profissional dos juízes catarinenses contra os baianos, e mostra, de forma desrespeitosa, atitude preconceituosa não apenas contra o Judiciário do nosso estado mas a toda a população da Bahia”. A associação diz ainda que as “ilações” do profissional do direito sobre o estado e o cotidiano que “pouco conhece” causa “tristeza e indignação”.


A AMAB garante que, em nome dos magistrados baianos, tomará medidas jurídicas cabíveis e exigirá comprovação das acusações. “É preciso passar a limpo o fato, em respeito a todos os juízes sérios, éticos e trabalhadores que atuam neste estado”, encerra a nota de repúdio.
OZILDO ALVES

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