Como fizeram outros investigados, os deputados federais
baianos tentaram, nos depoimentos, demonstrar distanciamento da empreiteira.
Alegam que conheceram os delatores por acaso e que tiveram encontros
esporádicos, como mostra reportagem da agência Folhapress desta segunda-feira
(7).
Ao depor,
o deputado Mario Negromonte Jr (PP-BA) disse que "somente foi
apresentado" ao ex-executivo José de Carvalho Filho, outro delator,
"de forma ocasional, não se recordando se foi em algum evento social ou no
aeroporto durante algumas de suas viagens". Carvalho Filho disse ter doado
R$ 110 mil via caixa dois em 2014.
O
aeroporto também foi ponto de encontro "por acaso" do deputado Cacá
Leão (PP-BA) com Carvalho Filho, segundo relato do político.
Suspeito
de ter recebido R$ 30 mil por meio de caixa dois, Leão disse que conheceu
Carvalho Filho em 2015 no saguão de um aeroporto.
Segundo
ele, ambos se encontraram "por acaso" e não trataram sobre doações
"ou qualquer outro assunto".
BOCÃO NEWS
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