Apontado pela Polícia Federal como responsável por entregar
propina de empreiteiras ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB),
morto em um acidente de avião, em agosto de 2014, durante a campanha
presidencial, o
empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, conhecido como João Lyra,
assinou acordou de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).
Ele
é apontado pela Polícia Federal como o responsável por entregar propina de
empresas ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Campos morreu em
um acidente aéreo em 2014 durante sua campanha presidencial. A propriedade da
aeronave foi alvo de investigação da operação Turbulência e mirou três
empresários, dentre eles, João Lyra.
O
acordo de delação ainda precisa ser homologada pela Justiça. Além dele, segundo
o jornal O Estado de S. Paulo, também concordaram em fazer colaboração premiada
Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira.
João
Lyra também negociou com os investigadores o detalhamento de todas as
transações financeiras realizadas por seu grupo cujos valores são oriundos de
superfaturamento de obras públicas e de esquemas envolvendo empreiteiras e o
governo de Pernambuco.
Embora
a operação Turbulência tenha origem na queda do avião, a PF compartilhou
informações com a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e com o grupo de
investigadores da Procuradoria-Geral da República. Para chegar aos verdadeiros
proprietários do jatinho, a PF mapeou uma teia de empresas de fachada
supostamente utilizadas para lavar e escoar dinheiro oriundo de obras públicas
para campanhas políticas. Foram investigados repasses da Camargo Corrêa e da OAS que teriam origem em desvios
praticados em obras da Petrobras em Pernambuco e na transposição do Rio de São
Francisco.
Por Redação Bocão News
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