Kelly Cyclone, morta em julho, foi filmada momentos antes da necrópsia no DPT
A sindicância realizada por determinação da Corregedoria do Departamento de Polícia Técnica (DPT) para identificar quem gravou e postou na internet o vídeo com imagens do corpo de Kelly Silva Salles, a Kelly Cyclone, após a autópsia realizada no IML culminou com a demissão de dois funcionários do órgão e numa maior rigidez nas normas que funcionários devem seguir.
A informação é da família de Kelly, que recebeu ontem o resultado da sindicância através da Polícia Civil. A investigação concluiu que os servidores Roberto Carlos Vieira Oliveira e João Batista Alves Neto foram considerados responsáveis pela gravação do vídeo, que foi divulgado na internet no dia 27 de julho.
O resultado orientou que os dois, que eram funcionários pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), fossem demitidos. Antes da conclusão da sindicância eles tinham sido afastados. “A sindicância determinou ainda que ficou proibido a entrada de celulares na área das autópsias e foram instaladas câmeras”, relatou um familiar que teve acesso ao resultado da sindicância, concluída há quase um mês.
A delegada Jamila Cidade, da 1ª Delegacia, responsável pelas investigações, não foi encontrada para comentar o caso. A sindicância não identificou o responsável por colocar o vídeo na internet, que mostra o corpo de Kelly nu, dentro do DPT. Diante do resultado, o advogado Rosalvo Novais disse que entrará com processo de indenização contra o estado.
Kelly, que ganhou fama por namorar traficantes, foi morta dia 18 de julho ao sair de um show de pagode. A 22ª Delegacia, em Lauro de Freitas, ainda não concluiu o inquérito sobre o crime.
O vídeo de um pouco menos de 2 minutos foi postado no youtube e mostra o corpo de Kelly no IML logo após o assassinato. Assista o Vídeo aqui.
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