Principal da região de
Alagoinhas, o Rio Catu tem sido palco de uma polêmica envolvendo a gestão
municipal, a oposição e moradores da cidade após a instalação de iluminação em
sua extensão.
Em postagem no Facebook no domingo (29), o ex-candidato ao pleito
de 2016, Radiovaldo Costa, disse que ao invés de iluminar ruas ou trocar as
lâmpadas queimadas já existentes, o prefeito teria resolvido "iluminar o
maior esgoto a céu aberto de Alagoinhas".
A informação foi compartilhada
por diversos internautas, que afirmam que "o rio era para ser coberto e
virar uma via de pedestre" e que a iluminação "é para os ratos
brincarem melhor". Para Radiovaldo, a instalação de lâmpadas não traz
nenhum benefício para cidade, já que na época de janeiro e fevereiro sempre
chove muito e o rio acaba sendo escoamento de toda a água de Alagoinhas.
"O leito sobe e fatalmente as lâmpadas ficarão submersas já que foram
colocadas em local baixo.
É um recurso mal investido", avaliou o
ex-candidato. Em comentários ao post, outras pessoas discordaram. "Deixa
ele [o prefeito] pôr luz onde achar que deve. Tudo é motivo para falar
merda", comentou um. Outros disseram que "a atual iluminação e
grade de proteção na rede de esgotos também é favorável para evitar que uma
pessoa ou animal caia na rede de esgoto". Em resposta à situação, o atual
prefeito da cidade, Joaquim Neto (DEM), explicou que a iluminação do rio faz
parte da requalificação do centro do município. "Estamos padronizando as
calçadas, os comércios, aumentando a acessibilidade no local. Queremos clarear
o centro da cidade para torná-lo mais seguro", afirmou.
Segundo o gestor,
foram instalados spots nos arredores do rio e isso acabou gerando o espelho
d'água mostrado nas fotos compartilhadas nas redes sociais. "Embora
poluído, o Rio Catu é o mais importante da cidade, estamos inclusive
trabalhando para despoluí-lo. Era um local muito escuro para os
estudantes", falou Neto. O prefeito afirma ainda que o processo de
despoluição vai começar a ser realizado com recursos da ordem de R$ 23 milhões,
provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento I e II.



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