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terça-feira, 26 de setembro de 2017

3ª PEGA DE BOI FOI REALIZADA COM BASTANTE SUCESSO NA COMUNIDADE DA CACIMBA DO MAIA EM MACURURÉ, NA BAHIA

Foi realizado neste sábado (23/09), a 3ª edição da Pega de Boi no mato na Cacimba do Maia em Macururé, na Bahia. A festa que vem se consolidando a cada ano como uma das mais tradicionais de toda a região, reuniu vaqueiros e visitantes de várias cidades da região.

Este ano a vaqueirama não perdeu tempo, entrou no mato e logo tratou de pegar os bois e novilhas que estavam soltos na caatinga, eles foram cercados e seguidos a cavalos, e em seguida capturadas pelos vaqueiros.

O evento este ano teve um público avaliado em milhares de pessoas (cada vez mais o evento marca recorde na história da Pega do Boi) e contou com a participação musical de Sérgio do Forró e Zezinho Aboiador que abriu a noite festiva cantando sucessos que estão na boca do povo deste sertão, o já conhecido cantor de músicas de vaquejadas, o conterrâneo Sérgio que como já era esperado sacudiu o público e não deixou ninguém parado. E pra finalizar o evento outras atrações transformaram o espaço num clima altamente de vaquejada, e o povo dançou num clima de muita alegria e descontração.

A "pega de boi no mato" é uma prática quase extinta no sertão. Por isso, “Nego de Leonor” e Família juntamente com os seus amigos e alguns apaixonados pela tradição nordestina, resolveram resgatar essa tradição na nossa região, encaixando o evento na programação anual de eventos realizados em Macururé. 

Nas fazendas de antigamente, o gado era criado solto na caatinga. A cada temporada ou fim de estação, os fazendeiros organizavam o que eles chamavam de “pega de boi”. Uma festa onde se reuniam todos os vaqueiros da região para pegar o gado que vivia na solta e que seria marcado a ferro, castrado e conduzido para áreas onde os pastos existissem em maior abundância. Essa tarefa era difícil. Os animais viviam em áreas de mato fechado, cheias de espinhos e galhos secos.

O exercício de capturar o boi no mato exigia do vaqueiro extrema perícia e coragem. Depois acabou criando heróis e muitas lendas entre os homens rudes do campo. Os melhores e mais corajosos eram reverenciados como ícones. O “pega de boi” começou a ganhar nova roupagem e sair do meio do mato para chegar às cidades onde ganhou plateia e seguidores com a vaquejada.

O evento tem se consolidado a cada ano e vem se tornando um dos mais prestigiados, figurando certamente entre os melhores mais visitados.


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