No último
sábado (1º), o promotor de Justiça substituto, Fábio Camilo da Silva, lotado em
Guarantã do Norte, em Mato Grosso, se envolveu em uma confusão com policiais
militares. Os oficiais teriam sido chamados por uma pessoa que pasou pela
BR-163, em Terra Nova do Norte, por volta das 11h e viu um carro parado com
dois ocupantes discutindo.
Ao chegarem
ao local, os policiais encontraram apenas o promotor, aparentemente embriagado,
que ao ser abordado teria praticado abuso de poder, desacatando e ameaçando os
militares. Em vídeos gravados por um dos militares, é possível ver o promotor
bastante alterado e até tentando agredir um dos policiais.
A Polícia
Militar registrou boletim de ocorrência por abuso de autoridade, desacato,
lesão corporal e ameaça. Segundo o BO, o promotor teria ainda dado, mais de uma
vez, ordem de prisão ao soldado. Disse também que tinha certeza que a arma que
o policial portava tinha numeração raspada e que a polícia iria ‘plantar’ droga
em seu carro. Ainda segundo o BO, o promotor deu uma gravata no soldado que lhe
abordou e disse que iria matar o policial com a própria arma dele.
No veículo
do promotor, os policiais encontraram garrafas de cerveja vazias e uma de
uísque. Nas imagens gravadas, Fábio aparece, depois de algemado, bebendo um
“líquido estranho” que estava numa garrafa de vidro, e começou a “tomar banho”
com as bebidas que estavam no carro. Depois, tirou o short e saiu andando pelo
local somente de cueca.
A PM
informou que o promotor não foi preso porque tem prerrogativa de função. Ele só
poderia ser preso em flagrante por crimes inafiançáveis, como racismo,
terrorismo, tortura, tráfico e crimes considerados hediondos. Em nota, o
Ministério Público do Estado disse que repudia o fato ocorrido e que está
tomando as providências para apurar a conduta do servidor público, que poderá
ser exonerado do cargo. O MPE disse ainda que trata-se de um caso isolado.
BOCÃO NEWS
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