Rua Santa Inês, bairro de mesmo nome no complexo do BTN.
(Foto: PA4.COM.BR)
Ruas que
lembram estradas vicinais da área rural, na verdade compõe a paisagem urbana do
complexo de bairros do BTN, o repórter Carlos Alexandre, a pedido dos moradores
esteve na tarde desta terça-feira (20), no bairro Santa Inês, BTN I, e ouviu os
queixumes da comunidade:
″Aqui ninguém passa nessa lama, é bom o
prefeito, os vereadores virem aqui, porque quando é tempo de eleição invadem
tudo aqui, que ficamos até surpresos, apareçam seus covardes!”, disse uma, e
foi emendada pela vizinha:
“Aqui temos: mosquitos, baratas, muriçocas e
bosta, é tudo aqui no meio da rua, e ninguém vem olhar, está tudo lindinho aqui
no Santa Inês, pelo menos para eles lá″, desabafa a moradora Cláudia, cansada
do descaso com o qual convive há 9 anos.
Moradoras se revoltam e pedem providências à prefeitura de
Paulo Afonso – Rua Santa Inês, bairro de mesmo nome no complexo do BTN. (Foto:
PA4.COM.BR)
O mais
revoltante da situação é que esta rua, olhem bem as imagens, consta na
prefeitura como ‘calçada’.
Então vejamos, se ela foi calçada, ao menos a
prefeitura já gastou em sua infraestrutura, então, imediatamente devemos
perguntar: ″onde foram parar os paralelepípedos e o cimento? ″, será que o
vento levou?
″Nós vivemos aqui na ‘rua dos esquecidos’, quando chove nós
devemos providenciar uma canoinha para sairmos, e também já presenciei quedas,
eu mesma já caí e quase quebrei minha perna aqui″, disse outra moradora.
As reclamações dos moradores foram levadas ao ar, ao vivo, no programa Radar
89, da Rádio Delmiro FM.
Pois é, a
‘rua dos esquecidos’ não estava no roteiro da Tocha Olímpica, nem nos redutos
onde se precisava virar o jogo eleitoral para serem lembrados. Nunca é demais
dizer que o ex-prefeito Anilton Bastos (PDT), havia anunciado recurso da ordem
de R$ 20 milhões para serem gastos em recapeamento asfáltico, bem traduzido por
Antônio Alexandre (PMDB), como ‘borra de café’.
Então se passou asfalto
em cima de asfalto – em alguns lugares absolutamente desnecessários –
aliás, se passa, e moradores que se quer têm um aterro para tapar os
buracos, ficam como se fossem de segunda classe.
Como bem frisou uma das
senhoras entrevistadas por Carlos Alexandre: ″Nós estamos num chiqueiro, mas
não somos porcos″.
OZILDO ALVES
Nenhum comentário:
Postar um comentário