Uma
mulher perdeu o emprego meia hora depois de receber uma oferta para trabalhar
em uma vaga “perfeita” para ela após admitir que tinha tatuagens nas mãos.
Claire Shepherd,
de 27 anos, estava feliz por conseguir a vaga na área comercial durante uma
entrevista por telefone com a empresa Dee Set, que oferece soluções para o
varejo.
Após ser
informada de que sua entrevista havia sido bem-sucedida e de que ela começaria
a trabalhar na semana seguinte, Claire recebeu um e-mail falando sobre o dress
code (código de vestimenta) da
organização e ressaltando que tatuagens deveriam ficar sempre cobertas para não
ofender ninguém.
Com a esperança
de que a empresa pudesse ter alterado esta política, Claire respondeu à
mensagem explicando que tinha tatuagens nas mãos. No entanto, ela perdeu a vaga
imediatamente.
Claire
pediu que seus amigos compartilhassem a notícia de sua rejeição no Facebook,
afirmando: “Eu tenho 6 anos de experiência em cargos de gestão, e minhas
tatuagens nunca foram um problema. Pelo menos até eu me candidatar a uma vaga
na Dee Set”.
“Fiquei chocada
quando eles responderam e disseram que não iriam mais me empregar, já que eu
não poderia cobrir minhas tatuagens”.
“Eu era perfeita
para a vaga por causa das minhas habilidades, experiência prévia e flexibilidade.
Eles claramente pensaram que eu tinha algo a oferecer e seria a pessoa certa
para o trabalho, pois já haviam me oferecido o emprego”.
“Estou chocada
que ainda exista discriminação contra tatuagens visíveis. Eu achei que isso não
acontecia mais. Estou completamente enojada”.
A vaga
inicialmente oferecida a Claire – de Swansea, no Reino Unido – envolve
aconselhar lojas como Asda, Boots e Sainsbury a respeito de quais produtos do
estoque promover, e em qual quantidade.
Claire – que
também tem tatuagens no pescoço, nos braços e no colo – ficou surpresa com a
rapidez com a qual a publicação se tornou viral, descrevendo o ocorrido como
“uma loucura”.
A postagem foi
compartilhada mais de 2.500 vezes no Facebook e atraiu o interesse da mídia em
diversos países da Europa.
[Crédito:
Facebook/Claire Shepherd]
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