Alckmin, Richa, Pimentel,
Pezão e outros seis governadores integram a lista; senadores, deputados e
políticos sem foro também estão entre os citados
Embora o conteúdo das delações dos executivos e ex-executivos da
Odebrecht esteja sob sigilo, outros 22 nomes dos 83 que compõem a lista dos
pedidos de investigação que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) – a chamada "lista de Janot"
– foram divulgados pela imprensa na noite desta quarta (15) e na manhã desta
quinta-feira (16).
Dentre os novos nomes, divulgados pelo Jornal Nacional da TV Globo e pela edição desta quinta do jornal Folha de S.Paulo , está o de mais um ministro de
Temer, além dos cinco já revelados no início da semana. Marcos Pereira (PRB),
ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, integra a lista de Janot .
Na lista, também foram citados
pelo menos dez governadores. Nesses casos, Janot pediu ao STF que envie as
delações ao Superior Tribunal de Justiça, onde eles têm foro. Entre eles, estão
Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Fernando Pimentel
(PT-MG), Tião Viana (PT-AC), Beto Richa (PSDB-PR) e Renan Filho (PMDB-AL).
O pedido, no caso dos governadores, foi feito por Janot ao
ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no STF (Supremo Tribunal
Federal). Se Fachin acatar o pedido, a procuradoria pode então pedir ao STJ a
abertura de inquérito, algo que ainda não foi decidido por Janot.
Também integram a lista os
senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT-AC), Marta Suplicy
(PMDB-SP) e Lídice da Mata (PSB-BA), além dos deputados são Marco Maia (PT-RS),
Andrés Sanchez (PT-SP), Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), José Carlos Aleluia
(DEM-BA) e Paes Landim (PTB-PI).
POLÍTICOS
SEM FORO
Outros políticos e executivos citados na lista de Janot não têm
foro em tribunais superiores e, por isso, terão o caso analisado por outras
instâncias da Justiça. Eles são: Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), ex-ministro do
governo Temer, Sergio Cabral (PMDB-RJ), ex-governador do Rio de Janeiro,
que está preso, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ex-presidente da Câmara, também
preso, Duarte Nogueira (PSDB-SP), prefeito de Ribeirão Preto, Paulo Skaf
(PMDB-SP), Edinho Silva (PT-SP), prefeito de Araraquara, e Anderson Dornelles,
ex-assessor da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
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