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terça-feira, 12 de maio de 2015

INJUSTIÇAS SE CORRIGEM COM 'TEMPO, PACIÊNCIA E SILÊNCIO', DIZ DEPUTADO ANDRÉ VARGAS AO SER PRESO


Em depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba, o ex-deputado federal André Vargas (ex-PT, sem partido), preso na Operação Lava Jato por suspeita de corrupção, afirmou que "as grandes injustiças se corrigem com o tempo, paciência e silêncio".
Vargas está detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba há pouco mais de um mês. Neste fim de semana, foi indiciado pela PF, junto com outras pessoas, sob suspeita de lavagem de dinheiro e corrupção. Não há, por enquanto, denúncia contra o ex-deputado.
Nesta terça (12), Vargas utilizou-se do direito constitucional de ficar calado por boa parte do tempo do seu depoimento à CPI, que durou cerca de 40 minutos. Ele apenas respondeu algumas questões, mas nenhuma relacionada à Operação Lava Jato e nem ao PT, seu antigo partido.
O ex-parlamentar fez o comentário sobre a paciência em resposta à deputada Eliziane Gama (PPS-MA),que lamentou o permanente silêncio do ex-deputado na maioria dos questionamentos. Vargas apenas respondeu: "Sêneca, grande pensador romano, disse que as grandes injustiças se corrigem com o tempo, paciência e silêncio".
Na maioria das perguntas, o ex-petista respondia: "Vou me reservar ao direito de permanecer em silêncio".
Quando perguntado se era amigo do doleiro Alberto Youssef, Vargas disse que o conheceu "vendendo coxinha no aeroclube de Londrina". "Eu o conheço há mais de 30 anos", afirmou. O ex-deputado, porém, disse que nunca recebeu repasses monetários do doleiro.
"Eu mantive uma relação à luz do dia com ele e não reconheço nenhum repasse de Alberto Youssef para mim. Pois não ocorreram", afirmou Vargas.
Durante as perguntas, Vargas foi provocado por alguns deputados. Onyx Lorenzoni (DEM-RS) chegou a dizer que André Vargas quando deputado "era um falastrão e agora é um caladão".
Questionado se ainda mantém contato com petistas e se os antigos colegas de partido ainda o visitavam para levar mantimentos na cadeia, Vargas disse que recebe visitas de petistas porque seus familiares são petistas.
No fim do depoimento, que durou pouco mais de 40 minutos, o ex-deputado fez suas considerações finais pedindo desculpas por se negar em dar respostas, alegando que fazia parte da estratégia, pois nem ele e nem seus advogados tinham conhecimento de tudo que havia sido apresentado.
"Têm informações faladas aqui que não tivemos acesso, precisamos de segurança quando falamos de algo, por essa situação optamos pelo silêncio", afirmou.

Por fim, Vargas quis deixar claro que optou pela desfiliação do PT e também pela demissão da vice-presidência da Câmara, no ano passado, por opção dele, rebatendo a possibilidade que foi especulada pelos deputados de ter sido abandonado pelo PT. (Informações da Folha.Uol).

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