Pedido chegou à Câmara Municipal de Lagoa do Sítio na quarta-feira (18).
Se o pedido for negado, Zé Simão será afastado e poderá ser cassado.
O prefeito da cidade de Lagoa do Sítio, José de Arimatéa Rabelo, conhecido como Zé Simão, suspeito de assassinar sua esposa Gercineide de Sousa Monteiro Rabelo, enviou à Câmara Municipal nessa quarta-feira (18) um requerimento de afastamento por 30 dias. De acordo com o vereador Marcelo Silva, 1º secretário da câmara, o pedido será votado na sessão desta sexta-feira (20) e caso não seja aprovado, o poder legislativo abrirá um processo de cassação contra o gestor.
"O pedido será levado ao plenário em sessão extraordinária. Se o pedido do prefeito for aprovado, ele ficará de licença por 30 dias, mas se a maioria votar contra o pedido, Zé Simão será afastado automaticamente e um processo de cassação será iniciado", explicou.
José de Arimatéa e a empregada doméstica que trabalhava em sua casa, Noêmia Maria da Silva, foram indiciados pela Polícia Civil pela prática de homicídio qualificado. Os dois são suspeitos de serem os autores da morte da primeira-dama de Lagoa do Sítio, Gercineide Monteiro, assassinada no dia 10 com um tiro no ouvido enquanto dormia em sua casa.
Segundo Marcelo Silva, o prefeito alegou problemas familiares que o levaram a pedir seu afastamento de forma involuntária. “No documento ele afirma que é publico e notório o problema que ocorreu com sua esposa e que isso alterou seu lado psicológico e emocional, além de causar seu afastamento involuntário”, afirmou o vereador.
Em entrevista ao G1, o vice-prefeito Antônio Ditoso, que assumirá a prefeitura, caso Zé Simão seja afastado, disse que irá esperar o resultado da votação do afastamento, mas se assumir o cargo, a prioridade é pagar os fornecedores do município. “Alguns já estão com quase três meses de salários atrasados e minha prioridade é pagar o que puder. Tenho que fazer um levantamento nas contas da prefeitura e só depois tomar alguma atitude”, esclareceu.
Ditoso relatou ainda que alguns servidores estão sem receber desde o mês de dezembro do ano passado. “Tenho que estudar o caso e dar prioridade aos que estão com mais tempo em atraso. Agora é esperar a votação e só depois falarei sobre o assunto e os passos a serem dados”, finalizou o vice-prefeito.
Entenda o caso
A primeira-dama Gercineide Monteiro foi morta no dia 10 de fevereiro com um tiro no ouvido, enquanto dormia na sua casa em Lagoa do Sítio. No primeiro momento, a polícia chegou a acreditar que a morte se deu forma natural pela ausência de vestígios de violência no corpo da vítima, mas exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Teresina acusaram que a vítima foi assassinada. Ela foi atingida com um tiro no ouvido enquanto dormia, em sua casa.
Durante as investigações, a Polícia Civil disse que o crime foi cometido por José de Arimatea, prefeito de Lagoa do Sítio e marido da vítima, com ajuda da empregada Noêmia Maria da Silva, 42 anos. Ela teria escondido a arma usada no assassinato a pedido do prefeito, segundo a polícia. Os dois foram presos no mesmo dia do crime, mas negam a autoria do assassinato. Caso sejam condenados pelo o homicídio, podem pegar até 30 anos de prisão.
Segundo a polícia, o prefeito matou a mulher por ciúmes, ao suspeitar que era traído. Os suspeitos estão presos: José de Arimateas na Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e Noêmia na Penitenciária Feminina, ambos em Teresina. O corpo da primeira-dama Gercineide Monteiro foi enterrado no dia 11 na cidade de Lagoa do Sítio. Ela e o prefeito eram casados há 13 anos e tinham dois filhos, que estão com a família da vítima.
Segundo Marcelo Silva, o prefeito alegou problemas familiares que o levaram a pedir seu afastamento de forma involuntária. “No documento ele afirma que é publico e notório o problema que ocorreu com sua esposa e que isso alterou seu lado psicológico e emocional, além de causar seu afastamento involuntário”, afirmou o vereador.
Em entrevista ao G1, o vice-prefeito Antônio Ditoso, que assumirá a prefeitura, caso Zé Simão seja afastado, disse que irá esperar o resultado da votação do afastamento, mas se assumir o cargo, a prioridade é pagar os fornecedores do município. “Alguns já estão com quase três meses de salários atrasados e minha prioridade é pagar o que puder. Tenho que fazer um levantamento nas contas da prefeitura e só depois tomar alguma atitude”, esclareceu.
Ditoso relatou ainda que alguns servidores estão sem receber desde o mês de dezembro do ano passado. “Tenho que estudar o caso e dar prioridade aos que estão com mais tempo em atraso. Agora é esperar a votação e só depois falarei sobre o assunto e os passos a serem dados”, finalizou o vice-prefeito.
Entenda o caso
A primeira-dama Gercineide Monteiro foi morta no dia 10 de fevereiro com um tiro no ouvido, enquanto dormia na sua casa em Lagoa do Sítio. No primeiro momento, a polícia chegou a acreditar que a morte se deu forma natural pela ausência de vestígios de violência no corpo da vítima, mas exames realizados pelo Instituto Médico Legal (IML) em Teresina acusaram que a vítima foi assassinada. Ela foi atingida com um tiro no ouvido enquanto dormia, em sua casa.
Durante as investigações, a Polícia Civil disse que o crime foi cometido por José de Arimatea, prefeito de Lagoa do Sítio e marido da vítima, com ajuda da empregada Noêmia Maria da Silva, 42 anos. Ela teria escondido a arma usada no assassinato a pedido do prefeito, segundo a polícia. Os dois foram presos no mesmo dia do crime, mas negam a autoria do assassinato. Caso sejam condenados pelo o homicídio, podem pegar até 30 anos de prisão.
Segundo a polícia, o prefeito matou a mulher por ciúmes, ao suspeitar que era traído. Os suspeitos estão presos: José de Arimateas na Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter) e Noêmia na Penitenciária Feminina, ambos em Teresina. O corpo da primeira-dama Gercineide Monteiro foi enterrado no dia 11 na cidade de Lagoa do Sítio. Ela e o prefeito eram casados há 13 anos e tinham dois filhos, que estão com a família da vítima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário