DE MACURURÉ NA BAHIA PARA O MUNDO!

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Copa do Mundo de 2014



Felipão assume a seleção; Parreira será o coordenador

Treinador aceita o cargo após dez anos e três meses da sua primeira passagem, quando conquistou a Copa de 2002
 
Luiz Felipe Scolari: convite para a seleção contrastou com a fase ruim que viveu no Palmeiras
 (foto: Franklin de Freitas)
Luiz Felipe Scolari assume o comando da seleção brasileira após dez anos e três meses da sua primeira passagem quando conquistou a Copa do Mundo de 2002. Ao seu lado, volta outro campeão mundial, Carlos Alberto Parreira, técnico do Brasil na campanha do tetra em 1994. Parreira vai ser o coordenador técnico da seleção - o braço direito de Felipão. Os dois serão empossados por José Maria Marin, presidente da CBF, hoje, em um hotel de luxo na zona sul do Rio de Janeiro.

Marin fechou o acordo com Felipão na última terça e programou a sua apresentação para hoje. O treinador estava em Passo Fundo (RS), desde sábado, ao lado de familiares acompanhando sua mãe, que enfrenta uma série de problemas de saúde. E retornou ontem a São Paulo a pedido do presidente da CBF.

O dirigente estava com pressa para definir o novo comandante porque, a partir desta quinta em São Paulo, a Fifa abre o evento do sorteio dos jogos e grupos da Copa das Confederações de 2013 e o Brasil, anfitrião do torneio, não poderia se apresentar sem o treinador da seleção.

Fechado com Felipão, Marin também se apressou para ter Carlos Alberto Parreira no colegiado. Dono de um vasto currículo, com sete participações em Copas do Mundo desde 1970, Parreira aceitou de imediato ao chamado do presidente da CBF.

Felipão gostaria mesmo de contar com Parreira ao seu lado. E não é de hoje. Em 2010, durante a Copa do Mundo na África do Sul, o treinador recebeu o convite de Ricardo Teixeira, na época presidente da CBF, para suceder Dunga no comando da seleção. Luiz Felipe Scolari aceitou, mas pediu ao cartola para Parreira ser o coordenador técnico. Teixeira não concordou e Felipão preferiu declinar do convite.

Quatro anos depois, os dois se encontram e agora com amplos poderes no comando do time nacional. Marin optou pela dupla para dar lastro à seleção. O dirigente entendia que Mano Menezes não tinha a menor empatia para conduzir a equipe ao título em casa. Com dois campeões mundiais à frente do projeto, avalia Marin, o Brasil ganha peso para a difícil missão de levantar a taça, no Maracanã, na final do Mundial de 2014.

Outro movimento de Marin foi isolar Andrés Sanchez, diretor de seleções da CBF. O dirigente extinguiu o cargo e jogou o ex-presidente do Corinthians na oposição do futebol brasileiro. Sanchez era o último homem de confiança de Ricardo Teixeira no coração da CBF.

Político experiente e conservador, Marin em nenhum momento pensou em um treinador estrangeiro para a vaga de Mano Menezes. Sua aposta seria mesmo em um técnico com perfil de vencedor. O presidente da CBF também não levou em consideração o momento da carreira de Felipão, que saiu do Palmeiras no último dia 13 de setembro quando o time já estava embicado para o rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.
O novo treinador assume a seleção com plenos poderes para definir sua comissão técnica. É bem provável que seus principais assessores, que estão com ele desde 2002, também retornem ao colegiado da seleção.

Nenhum comentário:

SEGUIDORES DO BEIRA RIO NOTÍCIAS