A decisão é da Vara Criminal da região do Itapoã, após investigações da Delegacia de Proteção à Criança a ao Adolescente (DPCA). Wilmar Lacerda foi levado para a carceragem da Polícia Civil.
O processo está em segredo de Justiça. A defesa do político diz que a prisão é "alicerçada em equivocadas premissas e em fantasiosas deduções elásticas". Além disso, os advogados apontam que Wilmar colabora com as autoridades.
Em nota, o PT disse que Wilmar está afastado cautelarmente da sigla até "que se esclareçam os graves fatos noticiados".
Wilmar Lacerda foi preso em uma via pública, a entrequadra (EQS) 204/205, na Asa Sul. A abordagem foi feita por três policiais que estavam com o mandado de prisão preventiva contra o político. O celular dele foi apreendido.
Lacerda foi suplente do senador Cristovam Buarque e chefe de gabinete da liderança do PT no Senado.
Investigações começaram após denúncias contra empresário do DF
A operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), batizada de Predador, começou em agosto de 2024, com a prisão de um empresário, de 61 anos, amigo de Wilmar Lacerda.
O empresário, que está preso, é suspeito de aliciar e abusar de "dezenas de adolescentes, a maioria com 12 e 13 anos de idade". Uma das vítimas, com 16 anos atualmente, contou que era abusada desde os 13 anos.
Os investigadores descobriram que o empresário organizava festas com meninas em uma chácara, em Brasília, e dava presentes para elas. A defesa do empresário conseguiu um habeas corpus à época e, após o homem tentar fugir, a prisão preventiva dele foi decretada.
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