Durante a reportagem, comerciantes locais e visitantes da prainha compartilharam suas frustrações e preocupações com a crescente invasão dessas plantas aquáticas, que tem afetado diretamente a beleza natural do local e, consequentemente, o turismo e comércio na área.
“O prejuízo é alarmante para nós comerciantes daqui. É muito triste porque acaba trazendo o desemprego e afetando a fonte de renda das pessoas que sobrevivem daqui. A gente teve queda de mais de 70% nos empregos”, informou Rafael Tenório, proprietário do restaurante Rancho da Carioca.
“A maioria (dos quiosques) já está fechada porque já não aguentam mais as despesas. Não tem como você trabalhar sem ter renda. Se não tiver o turismo que é o que a gente sobrevive aqui, não tem condições de manter a estrutura que a gente tem”, reforçou outro comerciante do loca, Rivadair Pietro, que também é o presidente da Associação dos Comerciantes da Prainha.
A prefeitura de Paulo Afonso foi procurada para comentar sobre medidas que estão sendo tomadas para enfrentar essa crise. “Há um acordo judicial entre o município de Paulo Afonso e a Chesf. Nesse acordo ficou estipulado que a Chesf até a conclusão desse processo ficaria retirando as baronesas. O processo está na fase de perícia. As partes encaminharam para o processo os quesitos a serem respondidos por esse perito, e a partir da resposta dele é que o juiz vai poder identificar a causa e a responsabilidade desse acúmulo (de baronesas) aqui no município”.
A reportagem também entrou em contato com a CHESF, porém não obteve retorno.
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Por Ozildo Alves
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