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domingo, 16 de agosto de 2020

Datafolha: Bolsonaro tem a melhor avaliação desde o início do mandato; maior crescimento foi no Nordeste

Datafolha: Bolsonaro tem a melhor avaliação desde o início do mandato; maior crescimento foi no Nordeste
Presidente chegou a 37% de aprovação, número que estava em 32% há dois meses. Já a sua rejeição teve queda de dez pontos no período, de 44% para 34%. Maior crescimento relativo foi no Nordeste

RIO — O presidente Jair Bolsonaro tem a melhor avaliação desde que começou o mandato, com um crescimento da aprovação e uma queda na rejeição, mostra pesquisa Datafolha divulgada na noite desta quinta-feira. O índice dos que consideram seu governo ótimo ou bom subiu de 32%, no levantamento de junho, para 37%, número de agosto. Já os que avaliam a gestão como ruim ou péssima caíram de 44% para 34% no mesmo período. O presidente faz um administração regular para 27% (eram 23% em junho).

 

Em toda a série no governo Bolsonaro, a melhor marca que o presidente havia atingido foi de 33% de ótimo ou bom, registrada duas vezes, em abril e maio de 2020. Por causa da pandemia, o Datafolha fez as entrevistas por telefone, ouvindo 2.065 pessoas nos dias 11 e 12 de agosto. As informações foram publicadas no site do jornal “Folha de S.Paulo”.

 

A melhora na avaliação de Bolsonaro coincide com a moderação do discurso do presidente nos últimos meses. Desde a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj, o presidente abandonou a confrontação pública com outras instituições. O mesmo período marca a consolidação do auxílio emergencial de R$ 600 recebidos por trabalhadores informais durante o período da pandemia.

 

No corte por regiões, seu melhor desempenho relativo foi no Nordeste, justamente a região que concentra mais pessoas que recebem o auxílio. Lá, a rejeição ao presidente caiu de 52% para 35%. A avaliação positiva subiu de 27% para 33%, mas ainda é a mais baixa entre as regiões do país.

 

No Sudeste, sua aprovação cresceu de 29% para 36%, enquanto a avaliação negativa foi de 47% para 39%.

 

O Datafolha também mediu a confiança no presidente. Disseram nunca confiar em Bolsonaro 41% dos entrevistados, enquanto 22% sempre confiam e 35% disseram confiar “às vezes”.




 

Pesquisa Datafolha de agosto:

 

Avaliação do governo

Ótimo ou bom — 37% (32% em junho)

Regular — 27% (23% em junho)

Ruim ou péssimo — 34% (44% em junho)

 

Confiança em Bolsonaro
Sempre confiam — 22% (20% em junho)

Confiam às vezes — 35% (32% em junho)

Nunca confiam — 41% (46% em junho)

 

Detalhes da avaliação do governo

 

Avaliaram como ótimo ou bom, entre os entrevistados:

42% entre homens

45% entre pessoas de 35 a 44 anos

42% entre moradores do Sul

42% entre moradores do Centro-Oeste/Norte

36% entre moradores do Sudeste

33% entre moradores do Nordeste

42% entre aqueles que pediram e/ou receberam o auxílio emergencial

36% entre aqueles que não pediram o auxílio emergencial

58% dos empresários

 

Avaliaram como ruim ou péssimo, entre os entrevistados:

39% entre as mulheres

39% entre moradores do Sudeste

35% entre moradores do Nordeste

47% entre quem tem ensino superior

47% entre quem ganha mais de dez salários mínimos

47% entre pretos

56% entre estudantes

 

Detalhes da confiança em Bolsonaro

 

Responderam que “sempre confiam” no presidente:

25% entre brancos

26% entre quem tem de 35 a 44 anos

26% entre moradores do Centro-Oeste/Norte

30% entre quem ganha mais de dez salários mínimos

33% entre empresários

 

Responderam que “nunca confiam” no presidente:

43% entre quem ganha mais de dez salários mínimos

44% entre funcionários públicos

45% entre quem tem ensino superior

50% entre pretos

55% entre estudantes



Um comentário:

Flávio de Deus disse...

A aprovação como foi dita se dá 1) Pela mudança de discurso que passa de radical a moderado; 2)Por uma postura mais populista... Eleições são passageiras, políticos vem e vão, talvez a corrupção não acabe , mas o povo precisa entender que os políticos são nossos empregados e precisamos que sejam qual for o partido ou ideologia eles devem ser "politicamente lucrativos" para a população e isso significa avançar com projetos e emendas que beneficiem a população. Oque o governo também está fazendo é dar continuidade ao Plano de Aceleração do crescimento dos Governos Lula e Dilma vai mudar o nome , assim como se desvincular do Bolsa Familia pra criar um auxilio ou Voucher e por aí vai. A gente não quer só comida , a gente quer bebida , diversão e arte(cultura) e os demais governantes (Estados e municípios) entenderem isso o jogo da politica fica muito mais interessante.

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