Operação foi realizada em hospital do
município de Jacobina, na região norte do estado. Segundo médico, paciente
sentia ardência ao urinar e peso no pé da barriga há 10 anos.
Um
lavrador de 51 anos passou por uma cirurgia em um hospital de Jacobina, na região
norte da Bahia, para a retirada de uma pedra de mais de 1,3 Kg e com 18 cm de
comprimento que estava na bexiga.
O
procedimento ocorreu no Hospital Antônio Teixeira Sobrinho, na segunda-feira
(20). O médico que realizou o procedimento, o cirurgião João Cleber Coutiunho,
disse que essa é uma das maiores pedras em bexiga já registradas no mundo (veja
mais casos ao final da reportagem).
O médico
afirmou que o paciente relatou que há 10 anos sentia ardência ao urinar e um
peso no pé da barriga, mas somente em janeiro ele procurou saber as causas.
Exames identificaram um cálculo de 10 cm na bexiga e o paciente, então, foi
encaminhado para Salvador, onde foi alertado sobre a necessidade de realização
da cirurgia.
O
procedimento cirúrgico durou cerca de 1h e, além do médico João Cleber, outros
cinco especialistas participaram da operação.
O
paciente, que não teve nome divulgado, ainda está internado, mas segundo os
médicos, está bem e falando.
O médico
explica que as pedras na bexiga geralmente são causadas pela inflamação do
órgão. Isso ocorre quando o corpo está desidratado ou a urina está muito
concentrada, fazendo com que ela forme cristais na bexiga, que podem acumular
ao longo do tempo e criar uma pedra cada vez maior.
OUTROS CASOS
Em 2017,
um americano de 64 anos teve uma pedra de 12 cm removida de sua bexiga. A
pedra, de 770 gramas, foi comparada a um ovo de avestruz.
Em 2012,
um paciente de 43 anos que vinha se queixando de dores urinárias teve uma pedra
de 1,025 kg retirada da bexiga em Wuhan, na província de Hubei, na China.
A equipe
médica ficou surpresa quando descobriu a massa em um raio-X realizado no
paciente de 43 anos, que vinha se queixando de dores urinárias.
Três anos
antes, em 2009, médicos retiraram uma pedra de 2,4 quilos de uma mulher de 40
anos também China.
OZILDO ALVES
Nenhum comentário:
Postar um comentário