Não
é preciso andar muito para perceber quão forte é a presença do mercado informal
na feira livre em Macururé, sobre tudo pelo números de barracas, camelôs e
ambulantes que comercializam, nas calçadas das principais vias da cidade, os
mais variados produtos.
É
POSSÍVEL ENCONTRAR CAMELÔS JÁ AVANÇANDO À PRAÇA CENTRAL NA AVENIDA “ACM”,
PRINCIPAL RUA DO COMÉRCIO DE MACURURÉ...
Até
mesmo à praça do Mandacaru, como assim foi batizada pelo atual prefeito
Everaldo Carvalho, onde está situado a maioria dos comerciantes da pacata
cidade, vem se transformando em feira livre. Na gestão da prefeita Silma
Eliane, fora construído neste mesmo local uma praça de alimentação com vários
quiosques ali bem próximo, contudo, em visita ao local nesta terça-feira, 21 de
maio, o que se encontrou foi o comercio informal de produtos como roupas,
calçados, CDs e DVDs, artigos eletrônicos, mesa e banho, e muita bancas de
legumes, frutas e verduras.
INFORMALIDADE PARA DRIBLAR O DESEMPREGO
Os
ambulantes não estão nas ruas porque eles querem, mas por necessidade. É este o
argumento mais comum ouvido na feira livre por aqueles que buscam no trabalho
informal uma forma de driblar o desemprego e garantir renda. Um vendedor de
frutas ouvido pelo Blogueiro Naldinho Beira Rio lamenta a situação. “Não tem
emprego, e eu preciso alimentar minha família. Prefiro ser camelô de que andar
correndo da polícia, por estar cometendo algum crime”, disse. Outro, foi além:
“Meu último emprego foi em restaurante, como garçom. Preferia a rotina árdua e
pesada servindo mesas que sofrer embaixo de sol vendendo variedades, sem contar
que a economia de várias cidades da região está péssima, e que aqui (Macururé)
o dinheiro não circula, a cidade está no vermelho apesar do crescimento da
feira em números de ambulantes e camelôs, tem feira que não vendemos quase
nada, acrescentou o entrevistado, mais mesmo assim é assegurado dizer e podemos afirmar que Macururé é a terra do bode.
FOTOS
DA FEIRA LIVRE DE MACURURÉ, NA BAHIA
Fonte: Naldinho Beira Rio
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