Apesar
de a prefeitura de Paulo Afonso ter em sua fachada uma faixa de acolhida para o
prefeito Luiz de Deus (PSD), que reassumiu o cargo nesta terça-feira 02, as
palavras ali contidas não traduzem o sentimento da maioria.
O
funcionalismo efetivo ficou sem a correção salarial, que já dura mais de três
governos, pois com a reforma administrativa proposta por Luiz de Deus vindo no
pré-datado, eles ficaram a ver navios porque o projeto empancou justamente na
segunda etapa em que estava previsto aumento nos vencimentos destes
servidores e não custa lembrar: o concurso público.
“Ele
ajeitou só os dele e nós estamos com os nossos salários em fraca defasagem. O
que nós sabemos aqui é que acontecerão mudanças, mas ninguém sabe ao certo
quais”, me disse um funcionário da prefeitura na condição de anonimato.
O governo
que começou com o auspício do flagelo pessoal, ‘vou para o sacrifício’, na
verdade está muito bem amparado para tal missão, com seu magnífico salário de
prefeito: R$ 33.700 [para não azedar o início do ano dos sem-aumento, não vamos
lembrar quanto a prefeitura gastou para ter Luiz Umberto, genro de Luiz de
Deus, na administrando o BTN].
Como diria
o genial compositor Nelson Cavaquinho: ‘Finjo-me de alegre/ Para o meu pranto
ninguém ver/ Feliz de quem sabe sofrer/’.
Na
prefeitura, o que mais tem são funcionários dando o famoso tapinha nas costas e
enxugando as lágrimas por trás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário