O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Herman
Benjamin, relator da ação contra a chapa
Dilma-Temer, rejeitou nesta sexta-feira, 9, a separação da chapa e
pediu a cassação do mandato do presidente Michel Temer (PMDB).
"No
Brasil ninguém elege vice-presidente. Os mesmos votos elegem presidente e vice.
A minha conclusão é pela unicidade da chapa", disse.
Com isso, ele não aceitou o
argumento da defesa de Temer de que ele teria aberto uma conta própria para
movimentar recursos de campanha. "No final, a prestação de contas é única.
E, neste caso específico, está comprovado nos autos que as despesas do
então candidato a vice-presidente da República foram pagas com recursos do
caixa comum da campanha presidencial", afirmou.
Ele também criticou os colegas
que aceitaram o pedido da defesa para excluir do processo os depoimentos e
provas de delatores: "Eu como juiz recuso o papel de coveiro de prova
viva. Posso até participar do velório, mas não carrego o caixão".
Para Herman, "não há
dúvidas" de que a campanha de Dilma e Temer recebeu doações irregulares.
Após o relator se pronunciar, a sessão foi interrompida.
Agora os demais ministros
devem se pronunciar, mas a maioria deles já manifestou posição favorável a
Temer.
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