Cinco
dias após determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o ministro
Antonio Saldanha Palheiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deferiu uma
liminar para suspender a prisão de Edinho, filho de Pelé. Palheiro acredita que
a defesa do ex-goleiro ainda não esgotou todas as possibilidades diante dos
tribunais e que, por isso, a prisão é injustificada. "Constato que não
houve esgotamento da jurisdição na instância ordinária, uma vez que [...] o
acórdão [...] ainda não foi publicado havendo possibilidades de interposição de
recursos e de revisão do julgado pela Corte local", pontuou o magistrado
na liminar. Ele defende que Edinho possa aguardar o julgamento final do habeas
corpus ou o exaurimento da instância ordinária em liberdade. Condenado em maio
de 2014 a 33 anos e quatro meses de reclusão por lavagem de dinheiro
proveniente de tráfico de drogas, Edinho é acusado de participar de operações
financeiras de Ronaldo Duarte Barsotti, o Naldinho, que é apontado como um dos
maiores traficantes de Praia Grande. Os dois são investigados desde 2005. Nesse
ano, inclusive, o ex-goleiro chegou a ser preso por essa suposta ligação, mas
negou qualquer envolvimento, admitindo apenas ser usuário de drogas. No ano
seguinte, ele acabou preso por 47 dias após o Ministério Público denunciá-lo
por lavagem de dinheiro. Em julho de 2014, uma nova prisão. Dessa vez por não
atender a medidas impostas pela Justiça para que permanecesse em liberdade. Mas
uma vez, ele foi solto dias depois.
BAHIA NOTÍCIAS
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