Nomeação foi publicada no
Diário Oficial deste sábado (21). Outros
4 novos nomes foram anunciados pelo governador Rui Costa.
O ex-ministro e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner,
e outros quatro foram nomeados como novos secretários do governador do estado,
Rui Costa (PT), em uma minirreforma publicada no Diário Oficial deste sábado
(21)
Jaque
Wagner, que
em novembro de 2016 já tinha sido nomeado pelo governador como coordenador
executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Bahia (Codes),
estrutura vinculada à Secretaria de Relações Institucionais (Serin), agora
ganha status de secretário ao assumir a pasta do Desenvolvimento Econômico
(SDE).
Houve
mudanças também em outras pastas. Na Secretaria de Desenvolvimento Urbano
(Sedur), deixa o cargo Carlos Martins e assume Fernando Torres. Manoel Mendonça
deixa a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o cargo será
assumido por Vivaldo Mendonça. Na Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e
Esporte (Setre), deixa o cargo Álvaro Gomes e entra Olívia Santana, que será
substituída na Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) por Julieta
Palmeira.
A
Secretaria do Meio Ambiente (Sema) também terá um novo gestor, que substituirá
o atual, Eugênio Spengler, e terá o nome anunciado nos próximos dias.
A Conder,
empresa vinculada à Sedur, terá um novo presidente: Abal Magalhães, que assume
o cargo no lugar de José Lúcio Machado. Jorge Hereda, que foi substituído por
Jaques Wagner na SDE, assume a BahiaInvest.
JAQUES WAGNER
Antes de ser nomeado coordenador executivo da Codes na Bahia, em novembro de 2016, Jaques Wagner não assumia cargos de governo desde maio do mesmo ano, quando a então presidente Dilma Rousseff foi afastada interinamente da Presidência após a abertura de processo de impeachment. Na época, Jaques Wagner era chefe de gabinete da presidente e tinha status de ministro.
Antes de ser nomeado coordenador executivo da Codes na Bahia, em novembro de 2016, Jaques Wagner não assumia cargos de governo desde maio do mesmo ano, quando a então presidente Dilma Rousseff foi afastada interinamente da Presidência após a abertura de processo de impeachment. Na época, Jaques Wagner era chefe de gabinete da presidente e tinha status de ministro.
No
governo Dilma Rousseff, Jaques Wagner foi ministro
da Defesa (2014) e
da Casa Civil (2015), como também chefe
de gabinete da presidente (2016). No governo Lula, foi
ministro do Trabalho (2003) e de Relações Institucionais (2005/6), além de ter
chefiado o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (2004). Além
disso, foi governador da Bahia por dois mandatos consecutivos (2007-2014)
e deputado federal por três mandatos.
Lava Jato
Em junho de 2016, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio de um pedido de abertura de inquérito para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, para investigar Jaques Wagner.
Em junho de 2016, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o envio de um pedido de abertura de inquérito para o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, para investigar Jaques Wagner.
O pedido
de investigação apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
chegou ao Supremo por meio de um processo oculto (alto grau de sigilo). O
despacho afimava que Janot pediu a abertura de inquérito "em razão de
fatos possivelmente ilícitos relacionados a Jaques Wagner". A decisão de
Celso de Mello, entretanto, não detalhava quais suspeitas pesavam sobre Jaques
Wagner, apenas afirma que o pedido tinha relação com a Lava Jato.
Jaques
Wagner foi citado na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor
Cerveró. O delator afirmou nos depoimentos que o ex-chefe da Casa Civil
recebeu, em 2006, ano em que concorreu pela primeira vez ao governo da Bahia,
recursos desviados da Petrobras.
G1/BAHIA
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