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domingo, 15 de novembro de 2015

DIGITAL EM DEDO AJUDOU A IDENTIFICAR TERRORISTA DE ATENTADOS EM PARIS

Um dedo cortado revelou a identidade do terrorista francês que detonou na noite sexta-feira (13) seu cinto de explosivos, depois de ter atirado sobre o público durante um show no Bataclan. De acordo com fontes policiais, seu nome era Omar Ismaïl Mostefaï. A série de ataques praticados simultaneamente em vários lugares de Paris na noite de sexta-feira (13) deixou ao menos 129 mortos e 352 feridos, sendo que 99 em estado grave.

O homem de 29 anos (nasceu no dia 21 de novembro de 1985) foi formalmente identificado por "análise de digitais" colhidas em um dedo encontrado na casa de shows parisiense, informou neste sábado (14) o procurador de Paris, François Molins.

Natural de Courcouronnes, município situado ao sul de Paris, ele tinha cometido apenas pequenos delitos até então. Seu histórico consta oito condenações de 2004 a 2010, sem nenhuma ordem de prisão. De acordo com uma fonte próxima da investigação, Omar frequentava uma mesquita em Lucé, perto de Chartres, outra cidade ao sul de Paris. Os investigadores ainda buscam confirmar se o homem-bomba viajou à Síria em 2014. O jornal "Le Monde" informa que Mostefai "possivelmente" foi à Síria durante vários meses durante os invernos de 2013 e 2014.


Seu pai e seu irmão foram detidos na noite de sábado. O irmão, de 34 anos, se apresentou por conta própria na delegacia de Créteil (perto de Paris), e mostrou-se surpreso quando soube que o caçula estava envolvido nos atentados, mais especificamente na tomada de reféns do Bataclan, que terminou em banho de sangue, com ao menos 89 mortos. "É coisa de louco, devo estar delirando", reagiu o irmão em entrevista à AFP, com a voz trêmula, antes de ser colocado sob custódia. "Ontem, eu estava em Paris, e vi toda a merda que aconteceu por lá", relatou.
Ele confirmou que seu irmão "teve problemas com a justiça, detenções provisórias, coisas assim". Por mais que tenha cortado relações com Omar há muitos anos, por conta de "problemas familiares", o irmão mais velho não imaginava que o caçula pudesse se tornar um islamista radical. "Ele viajou para o país de origem dos nossos pais, a Argélia, com sua família, e sua filha pequena. Já fazia um tempo que eu não tinha notícias", explicou.

Pai de família, que vive numa casa modesta no subúrbio parisiense, o irmão do terrorista revela que tem outros dois irmãos, com os quais também cortou relações, e duas irmãs.

A polícia francesa procura possíveis membros de redes de apoio aos terroristas que morreram após cometerem o pior atentado da história recente da França.  A Bélgica fez ainda três prisões relacionadas aos ataques, segundo informou a procuradoria federal do país. As detenções foram feitas na fronteira. Um dos veículos utilizados nos atentados tinha matrícula da Bélgica e foi alugado por um francês.

Outra pista que está sendo seguida no caso é a de um homem de 51 anos preso na semana passada na região da Bavária, na Alemanha. O país europeu investiga se ele tem ligações com os ataques de Paris, afirma a AP. Ele foi detido com diversas armas e explosivos em seu carro perto da fronteira com a Áustria no dia 5 de novembro. O GPS do carro dele continha um endereço de Paris.
A polícia de Montenegro, país de origem do detido, rejeitou a possibilidade de haver conexão com os ataques e afirmou, em nota, que ele não tem antecedentes criminais e que as informações disponíveis até o momento não mostram ligação do homem com grupos terroristas.

Fonte: O Globo
Por Redação Bocão News

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