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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

AGREDIDA HÁ 19 ANOS, MULHER DENUNCIA MARIDO APÓS SURRA DE CORRENTE; ELE FOI PRESO

Vítima era casada há 20 anos e sofria agressões há 19.  Homem será autuado em flagrante e recolhido ao presídio.
g1/pe
Uma mulher de 47 anos denunciou o marido após sofrer agressões neste sábado (3), no bairro Dom  Avelar, Zona Leste de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Segundo a vítima, ela apanhou com uma corrente, utilizada para prender objetos. O homem foi preso neste domingo (4), quando a polícia realizava rondas no bairro.

Segundo a dona de casa, a discussão começou quando ele jogou o celular dela no chão. No momento em que a mulher abaixou para pegar o telefone, o marido a agrediu com uma corrente, que atingiu o rosto da vítima. A pancada foi tão forte, que chegou a quebrar o nariz da dona de casa. O irmão da vítima disse que a agressão só não foi pior, porque os vizinhos impediram. Um dos filhos da dona de casa foi quem fez a denúncia a polícia.
A dona de casa disse que era casada há 20 anos  e sofria com agressões há 19 anos, quando estava grávida do primeiro filho do segudo casamento. Com o agressor, a vítima tem três filhos e outros dois de um relacionamento anterior. Ela disse que no início as brigas eram com empurrões, tapas e por ciúmes. A denúncia só não foi feita antes porque o homem fazia amaeças, afirmando que mataria ela e os filhos.
A dona de casa foi socorrida e encaminhada para o Hospital Universitário (HU). Já o suspeito foi preso e conduzido para a 1ª Delegacia de Polícia Civil, no bairro Ouro Preto, Zona Oeste da cidade e em seguida encaminhado para a Penitenciária Dr. Edvaldo Gomes.  Segundo o delegado responsável pelo caso, José Renivaldo, ele será autuado em flagrante, por agressão e responderá pela Lei Maria da Penha. A pena pode chegar a três anos de detenção.
“É importante que as mulheres denunciem qualquer tipo de agressão, seja ela psicológica, física ou patrimonial, para que se evite o pior, que é o homicídio. Sempre começa com um xingamento, com algo pequeno, depois parte para a agressão e as vezes termina no crime de homicídio. É importante que as mulheres não fiquem inibidas e que denunciem, para que sejam adotadas as medidas legais cabíveis”, explicou o delegado, José Renivaldo.

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