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sábado, 4 de abril de 2015

LADRÕES FAZEM SELFIE COM CELULAR DE VÍTIMA DURANTE ASSALTO A CASA NO DISTRITO FEDERAL

Suspeitos do crime, ocorrido em Ceilândia, estão presos desde o dia 26. Delegado diz que trio queria impressionar meninas e postaria foto na web.

Imagens encontradas pela Polícia Civil do Distrito Federal em um celular que tinha sido roubado mostram que os suspeitos usaram o aparelho para tirar "selfies ostentação". Na foto, três homens mascarados exibem armas que, segundo a polícia, teriam sido usadas para roubar casas em Ceilândia. De acordo com o delegado-chefe da 19ª DP, Fernando Fernandes, a foto ficou armazenada no aparelho e só foi percebida dias depois do crime, ocorrido no dia 4 de março.
O delegado afirmou que as fotos achadas no aparelho da mulher contam como prova do crime e serão anexadas ao processo. "Roubaram a casa dela, levaram o celular e, entre as fotos da galeria, depois que foi restituído ela viu que tinha a selfie", explicou ao G1. "Essa selfie acaba reforçando o indiciamento por parte da polícia."
Ele acredita que os homens fizeram a selfie para se exibir. O trio foi preso junto com outros três rapazes no último dia 26. Com eles foram encontrados eletrônicos, eletrodomésticos, bebidas alcoólicas, roupas, joias, 2 kg de maconha, balança de precisão, dois revólveres, dois carros roubados e aproximadamente R$ 78 mil emdinheiro.
"É o exibicionismo e a tal da ostentação. Eles fazem isso para depois postar nas redes sociais e se mostrarem para as meninas e para os outros criminosos"
Fernando Fernandes
delegado-chefe 19ªDP
"É o exibicionismo e a tal da ostentação. Eles fazem isso para depois postar nas redes sociais e se mostrarem para as meninas e para os outros criminosos", disse. "Os cerca de R$ 78 mil que apreendemos com eles, eles disseram que daria para curtir somente por cerca de três semanas e afirmaram que iriam postar a selfie na internet."

Segundo Fernandes, a quadrilha agia durante as madrugadas, entre 3h e 6h. "Eles ameaçavam e eram violentos com as vítimas", disse o delegado. "Além disso, usavam toucas ninjas e luvas para não deixar vestígio." De acordo com o delegado, a corporação investigava o grupo há cerca de um mês.

Isabella CalzolariDo G1 DF

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