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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

DOIS CARCEREIROS ESTÃO ENTRE NOVE SUSPEITOS DE FURTO A DELEGACIA NA BA

Homens foram detidos durante operação da Polícia Civil em Alcobaça.

Carcereiros são suspeitos de ter facilitado a invasão, em dezembro de 2014.
Operação apreende armas e drogas com quadrilha em Alcobaça (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Nove homens suspeitos de arrombar e furtar armas e drogas da delegacia de Alcobaça, no sul da Bahia, em dezembro de 2014, foram presos em operação da Polícia Civil para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão. Dois dos suspeitos são servidores municipais que prestavam serviços como carcereiros na unidade policial. A ação ocorreu na terça-feira (25).
Das cinco armas furtadas da delegacia, um revólver calibre 38 e duas espingardas de fabricação caseira foram recuperadas. O delegado Marcus Vinícius de Almeida, coordenador da 8ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Teixeira de Freitas), investiga se os carcereiros teriam facilitado a invasão.
"Na operação, foram presas pessoas que tinham algum tipo de envolvimento com o furto ou em receptação das armas levadas. Com relação aos carcereiros, descobrimentos o envolvimento deles durante investigação. Eles tinham algum parentesco com pessoas ligadas ao tráfico de drogas e que portavam determninadas armas. A atitude deles foi muito esquisita e levantaram várias suspeitas", disse o delegado.
Um dos carcereiros e outros cinco suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de arma. Com a prisão do grupo, a polícia também informou ter apreendido 215 gramas de maconha, porções de crack e cocaína, balança de precisão e material para embalar drogas. Ao todo, 20 policiais participaram da ação.
Invasão
A invasão à delegacia ocorreu na madrugada do dia 8 de dezembro - um domingo. Segundo a polícia, no momento da ação, não havia ninguém na unidade - também não tinha presos. O furto das armas e drogas só foi percebido quando um agente chegou para trabalhar, pela manhã.
Os suspeitos teriam entrado apenas na sala do cartório, onde ficam as armas. Na época, a delegada da cidade, Rosângela Santos, havia confirmado que  a segurança do local era feira por funcionários do município, mas que eles não teriam trabalhado na madrugada do domingo - dia do crime - porque a prefeitura não iria pagar horas extras.
Nesta quarta-feira (25), o delegado Marcus Vinícius confirmou que a delegacia estava sem vigia no dia da invasão. "Na ocasião, houve um agumento nesse sentido e eles [os seguranças] não estavam presentes".
Mesmo após o ocorrido, a unidade policial ainda não conta com segurança 24 horas. "A delegacia funciona normalmente, como a maior parte das delegacias, com apoio da Polícia Militar, mas não temos efetivo suficiente em tempo integral", disse o delegado.
Os nove suspeitos de cometer o crime estão custodidos na carceragem da 8ª Coorpin, à disposição da Justiça.

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